É bom ver novamente alguém pensando em campoFoto: Daniel Marenco |
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No jogo em que o cérebro voltou a fazer parte do Grêmio, Tcheco reestreou bem e o meio de campo teve gritante evolução. Dentro dessa ideia de recomposição do meio campo, as coisas estão funcionando e a tendencia é que melhore ainda mais com a chegada dos reforços. A cadência do jogo melhorou bastante, e isso tudo passou pelo Tcheco e uma das principais armas do ano passado, a bola aérea, voltou a ter qualidade na origem.
Marcel foi o nome do jogo e a superação do cara foi muito importante. Atacante é isso, não marca é contestado, marca é ídolo. Marcel serve para finalizar, usar da estatura e botar pra dentro, mas não se pode esperar muito mais dele. O cara não pode ter a função de buscar o jogo como fez muitas vezes, anulando jogadas e perdendo chances. Mesmo com a partida de hoje sendo de glórias para o atleta, é gritante que o ataque precisa ser reforçado por um nome forte, e isso pra ele parece não ser problema:
– O Grêmio é um clube grande, o campeonato é longo. Se a pessoa que chegar vier com o pensamento de nos ajudar, não vejo nenhum problema. O que eu quero é agradar o torcedor – disse Marcel.
Não podemos reclamar da humildade dos nossos jogadores, até porque não considero a titularidade a única maneira de ajudar o time. Se podemos qualificar uma posição, vamos qualificar, e o reserva tem que estar sempre preparado para produzir quando for acionado, brigando pela vaga. Então é trabalhar sério e não criar “birras” com os que chegam, porque o Marcel não pode ser a única esperança de gols.
Com relação ao Paulo Sérgio, outro contestado que também foi importante hoje, eu gosto da raça e identificação do cara, tanto que quando o juiz apitou o fim da partida me chamou a atenção a maneira como ele comemorou a vitória, mas é indiscutivelmente de técnica inferior ao seu reserva imediato e carece de noção de posicionamento e fundamentos, mesmo sendo experiente. Assim como o Helder, hoje ele teve alguns momentos de bastante utilidade, mas essa não é a rotina e essa instabilidade não serve.
Ao Victor, poucas palavras: És o cara.
Vencemos e continuamos na busca pelo topo da tabela, mas agora queria comentar outra coisa que continua me incomodando: a nova tradição que o Roth, por consequência de atitudes/desclassificações/teimosias/opiniões, foi responsável pela criação. Ele é motivo de um duelo constante entre direção e torcida, porque um quer a permanência e o outro a substituição, e o que mais me preocupa nesse mal estar é que pode estar refletindo na cancha.
Isso fica claro quando um jogador de qualidade incontestável e que muito já fez pelo tricolor como o Léo erra em uma bola e origina um gol. Em outras ocasiões, o estádio inteiro seguiria o belo exemplo da Geral e continuaria alentando e incentivando, porque motivado ajudaria em busca da virada e as vaias, se necessárias, ficariam guardadas para o fim da partida, mas ele foi vaiado e continuou o jogo todo desnorteado. Essa cultura não me agrada mas é o ônus que está pagando a direção, investindo em uma concepção diferente e batendo de frente com o torcedor.
Voltando ao jogo, estamos em terceiro lugar na tabela, com 21 pontos e perdendo a vice-liderança somente no saldo de gols. Mesmo entre tapas e beijos temos que exaltar os atletas que se superaram e garantiram os três pontos hoje. Que a cada partida seja uma evolução, e que todas as discussões e opiniões sejam utilizadas para encaminhar o sucesso gremista na temporada.
Eaí tricolor: Quais os destaques positivos e negativos? Qual a tua análise do jogo? Falaí...
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