Foto: Gil Leonardi / Lancepress |
Todo mundo sabia que não era jogo fácil. Celso Roth conhece nossos atletas e esquema e o Grêmio jogou muito abaixo do que se esperava, merecendo no máximo um empate, mas enfrentar o Atlético-MG e também o juiz é complicado. A arbitragem do Brasil é ridícula e resulta em pontos perdidos. Sobre a futebol do Grêmio, está muito claro que o 3-5-2 já desgastou. O adversário se aproveitou da vantagem numérica na meia cancha e dominou o setor, colocando o tricolor para apenas assistir a primeira etapa. No segundo tempo as substituições surtiram efeito e o futebol deu as caras, mas foi insuficiente para dominar a partida e fazer o resultado. Espero que o Autuori reveja o esquema e algumas titularidades quando assumir. Sobre os atacantes, Herrera salvou a reputação da classe com o gol, mas o que chama a atenção é o inaceitável isolamento do Maxi López. Se o cara quer participar do jogo, tem que ir até o meio campo buscar a bola, já que não existe articulação e os laterais ignoram as possibilidades de cruzamento. A redonda chega como um abacaxi nos pés do cabeludo, e o pior é que daqui a pouco começam a dizer que ele é enganação e não serve. Souza também ficou marcado na partida por reter a bola e perder na maioria das vezes, mas se não é ele a tentar carregar até a área do adversário, ninguém o faz. A zaga também ficou marcada por ter errado bastante, principalmente no primeiro tempo, mas só ela poderia se complicar já que nessa etapa só ela jogou. Victor, no intervalo, fez questão de apontar a principal dificuldade: Manter a posse e segurar a bola na frente. Resumindo, os trocentos passes errados e a falta de efetividade na articulação da meia cancha, com Tcheco, um dos principais pensadores, atuando defensivamente, na minha opinião foi a principal responsável pelo péssimo futebol apresentado hoje. Ficamos no aguardo das mudanças de esquema e escalação propostas pelo nosso novo técnico. E sobre o maior destaque da partida, o juiz, só resta lamentar, já que no Brasil ninguém toma providencias com relação a esses despreparados profissionais. A cena patética do Wilson Luiz Seneme quase partindo para cima do Souza quando o atleta tentou justificar a infração que cometeu deixa isso bem claro. – O que se pede de um juiz é educação. Eu não fui contestar a falta, só fui dizer que não foi intencional, até pedi desculpas para o cara. Mas ele começou a falar que ia me expulsar, e tive que empurrar ele senão o juiz ia me beijar – conta Souza Passou da hora dos árbitros entenderem que são coadjuvantes e não a estrela principal. Não é porque gozam de poder que podem faltar com respeito aos outros profissionais. Seneme deu penalti a favor do Atlético-MG no lance que a bola bateu no peito do nosso jogador, mas ignorou quando Elton Felipe deu um tapa dentro da área em disputa com o Maxi López, assim como ignorou o cotovelaço que derrubou o Tcheco, mas fez o cartão vermelho sair fácil do seu bolso para o Adilson. Assim complica. O Grêmio mais uma vez não jogou bem e isso está acumulando preocupações, mas o juiz teve sim influência no resultado. Mesmo com as coisas indo bem na busca pelo tri da América, é inaceitável conquistar apenas um ponto em duas rodadas do campeonato nacional. Que Paulo Autuori chegue com mudanças e boas sugestões de nomes para reforçar os setores mais carentes, enquanto torcemos por uma arbitragem decente no país do futebol. Eaí, tricolor: O que tu tens pra dizer sobre a partida de hoje? Falaí...
CaPu e Lucas Silveira trazem histórias do Grêmio, palpites e opiniões sobre a situação do time e tudo o que cerca o Imortal Tricolor Lucas Silveira - http://twitter.com/lucasvon Capu - http://twitter.com/CapuAtl email do blog: blogtricolorgremio@gmail.com
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