Se o mês de julho já está fechando com uma ascensão forte da dupla grenal, agosto promete ainda mais. Projetando 2009, o Inter vai montando um elenco qualificado para levantar taça em algum momento desta trajetória. No ideal colorado, o título brasileiro que não vem desde 1979. Se não for possível, uma vaga na Libertadores para o ano do centenário. Ainda que venha perder Guinazu e Alex, por exemplo, ou mesmo se aceitar a proposta milionária para vender Nilmar, o Inter está fazendo um grupo forte e, se entrar dinheiro, poderá escolher reposições de qualidade para suas eventuais perdas.
Antes de tantos planos, precisa exercer grandeza na vida real de hoje contra o Ipatinga em Minas Gerais. Se vencer, pode ingressar pela primeira vez no G-4. A escolha de Tite por Válter em lugar de Taison, caso este não possa jogar, é correta. Prioriza poder de fogo num jogo em que deve ganhar.
= O estádio Olímpico será sempre a casa de alguns dos maiores títulos do Grêmio em sua história. Enquanto avança ainda lentamente a idéia da nova Arena, o time gremista recebe o Palmeiras amanhã no palco de sempre. Calculo que não haverá mais espaço nas arquibancadas às três e meia da tarde, meia-hora antes do início da partida. A euforia do torcedor se explica pela goleada de quinta-feira que levou o Grêmio à liderança, mas se potencializa pela surpresa que esta posição representa no imaginário tricolor. Neste domingo, o locutor da cabine de som do estádio poderá impostar a voz e fazer a pausa dramática quando, depois de dar a escalação, anunciar : treinador...Celso Roth. O Olímpico virá abaixo em palmas de aprovação ao treinador que parece ter aprendido com a soma das dificuldades que já enfrentou na carreira.
Ainda falta o grande título para Roth. Ele mesmo, num intervalo de Bate-Bola em que esteve no estúdio, reconheceu que só mesmo a conquista de uma taça importante como o Brasileirão lhe dará o reconhecimento do mercado nacional. A campanha que faz com o Grêmio está acima das expectativas mais otimistas que o povo azul pudesse ter. Contra o Palmeiras, outro teste forte. Provavelmente sem Marcel, mas com a dupla de ataque autora de seis dos sete gols da quinta-feira passada, Reinaldo e Perea.
E com a confiança de um líder do mais difícil campeonato do mundo.
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