Faltou jogar futebol. O Inter estava com quatro de seus melhores jogadores em campo. Guinazu, Alex, Fernandão e Nilmar. Clêmer foi goleiro do título mundial, Bustos é da seleção da Colômbia, Orozco tem experiência, estou citando sete jogadores plenamente aprovados no mercado da bola. Não vou atribuir às lesões de Titi e Sidinei a desclassificação colorada. Independente dos jogadores em campo, faltou ao Inter iniciativa no segundo tempo para ter a posse de bola e forçar o super-ofensivo Sport a se defender. Quando conseguiu fustigar o time pernambucano no primeiro tempo, o Inter teve chance de fazer até mais de um gol. Mais impressionante ainda foi constatar que o Sport chegou ao gol da classificação quando tinha um jogador a menos em campo. Luciano Henrique havia sido expulso, e nem assim o Inter reagiu ao domínio do adversário. As individualidades, a começar por Fernandão, fracassaram. Alex e Nilmar também jogaram muito pouco, Guinazu esteve abaixo do seu normal, não há do que reclamar quanto a arbitragem ou ambiente hostil. O fato é que o time de Abel Braga se intimidou na segunda etapa até medrar. O Sport mereceu a classificação pela valentia, pela competência e pela atitude. Classificou-se quem jogou futebol na noite abafada do Recife. Ao Inter, agora, cabe tentar chegar entre os três do Brasileirão para estar na Libertadores no ano do Centenário. Qualidade para alcançar o objetivo, tem. Mas a atitude precisa mudar. Quando se deparar com dificuldades como as enfrentadas em Curitiba para o Paraná e ontem para o Sport, é preciso confirmar com a bola a qualidade que sobra no papel.
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