Uso esta expressão comumente utilizada nos dias atuais pra explicar que um relacionamento amoroso terminou, pra ilustrar um momento bem interessante no Grêmio. Quem poderia imaginar, por exemplo, que Rudnei, renegado em 2007, poderia ser a solução tão cantada por Celso Roth pra equilibrar as ações do meio-campo do time? Vi com atenção seu retorno diante do rebaixado Quinze. Esteve ativo e ligado enquanto pôde. Correu, marcou e atacou enquanto as pernas agüentaram. Estava eu, sábado na cabine do estádio Centenário me preparando pra narrar Juventude e Grêmio, quando ouvi com surpresa a escalação do Grêmio anuciada pela repórter Juliana Bolson. Lembro que ainda comentei com o Batista, fora do ar, o que estaria levando Celso Roth a abrir mão de Júlio dos Santos pra colocar Rudnei numa partida daquela importância. Minha dúvida foi sanada nos primeiros minutos do confronto. O jogador de novo foi intenso, e extremamente participativo. Junto com Perea e Reinaldo, infernizou a defesa caxiense. Caiu de rendimento na etapa final. O condicionamento ainda não é dos melhores. Bom pra ele, é que o treinador vai dar sequência de jogos. Rudnei será titular contra o Atlético em Goiânia. A favor de Rudnei, o fato de que marca mais e chega mais fácil a frente do que Júlio dos Santos. É mais veloz. Por enquanto, Roth acertou. A fila andou.
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