Não vejo como ironia a resposta de Róger quando perguntado sobre a teórica superioridade do Inter em relação ao Grêmio. Ele apenas disse que vê, ouve e lê na imprensa que o Inter é superior, o que deixa ao Grêmio a alternativa de reverter tal situação.
Não quero fazer crítica da crítica, muito menos censurar a interpretação alheia a respeito do que disse o meia gremista. Porém, prefiro ter todo cuidado quando abordo a rivalidade grenal. Ela virou o fio, tornou mais tensa a ida ao estádio do rival, exarcebou a intolerância. Então, o clássico já tem a tensão dos grandes confrontos em doses suficientes. Róger não disse nada demais sobre o Inter, como Guinazu ontem no Bate-Bola também não desrespeitou o Grêmio ao responder a Nando Gross que considera o Inter melhor do que o Grêmio.
É contra os excessos que me debato. Não vou deixar de opinar sobre favoritismo de Inter ou Grêmio pelo temor de ser mal-interpretado por uma ou outra torcida. Hoje, o Inter tem melhor elenco, time formado há mais tempo e, por consequência, está mais pronto do que o Grêmio. No entanto, nada impede que o time de Celso Roth supere o favoritismo prévio do Inter e conquiste o Gauchão ou a Copa do Brasil num eventual confronto. Já aconteceu muitas vezes de lado a lado. Aliás, é um dos encantos do futebol, nem sempre o favorito confirma, nem sempre o melhor ganha.
Em relação ao Gauchão, nem se discute o favoritismo da dupla grenal. Mesmo na Copa do Brasil, embora ainda não se tenha amostragem suficiente, considero que Inter e Grêmio, nesta ordem, são os favoritos para a conquista do título nacional. E será um momento de muita felicidade profissional se a dupla grenal protagonizar a final desta competição.
De preferência, sem ranço nem policiamento quanto à opinião alheia...
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