Nunca saberemos se Vágner Mancini seria um técnico capaz de fazer o time do Grêmio reagir à derrota como Celso Roth está conseguindo. Na administração anterior, o Grêmio saiu atrás uma vez só, contra o Sapucaiense em São Leopoldo, e buscou o empate sem virar o jogo. Amostragem pequena. Mas o novo treinador já pode apresentar cem por cento de aproveitamento em jogos nos quais saiu atrás.
Contra o Esportivo, por duas vezes o Grêmio precisou reunir forças e virar a partida. Em Bento Gonçalves, correu ainda menos riscos do que no Olímpico. O time virou naturalmente. Quando ficou com um a menos, compactou-se e só levou susto no gol bem anulado por impedimento do atacante adversário. Júlio Santos fez boa estréia, Anderson Pico jogou bom futebol, William voltou bem ao time, o trabalho coletivo foi satisfatório. Agora, é cumprir a formalidade da classificação na Copa do Brasil na quarta-feira com Róger de volta.
= o Inter quer o que o rival não conseguiu. Classificar logo na estréia sem jogar a segunda em casa. Na comparação dos adversários, os colorados enfrentarão um estádio acanhado e viagem desgastante, enquanto o Grêmio jogou num campo grande, mas sob um calor sufocante que o Inter talvez não enfrente. O time de Abel Braga tem qualidade de sobra para não precisar receber o Nacional de Patos no Beira-Rio. Porém, a equipe pequena contra a grande neste torneio vive momento único, motivação de Copa do Mundo, tudo fica superlativo. Com Alex em grande fase e uma idéia definida de futebol, acredito na classificação antecipada dos vermelhos.
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