Eu sou bastante suspeito em falar da nossa capital. Nasci, me criei aqui, moro aqui e gosto muito de Porto Alegre. É uma cidade toda peculiar, com suas belezas naturais, o pôr do sol do Guaíba é único, o passeio pelo Gasômetro no final da tarde, um chimarrão no Parcão, na Redenção, o Brique. Alternativas não faltam pra se ter uma vida com bastante qualidade. Claro que convivemos com nossas mazelas, a violência urbana, o desemprego, mas ainda assim, Porto Alegre é acolhedora. Quem vem de fora pra cá, sabe disso. Confirma tudo o que se comenta em torno dela.
No Grêmio estamos vendo este efeito. Porto Alegre tem feito muitíssimo bem a Roger. Um jogador que sai do centro do país, carioca nato, criado na cidade maravilhosa, em decadência na carreira, observa que aqui poderia se dar a última chance num clube grande. Diz ele que veio jogar no Grêmio por escolha própria, com vontade pra retomar aquilo que ele representou desde os tempos do Fluminense e o início da passagem pelo Corinthians. O Rio de Janeiro continua lindo, mas tem suas armadilhas. Roger não estava feliz lá, no Flamengo especificamente. Procurou outro centro, mais tranquilo e acolhedor. Nestes primeiros contatos com a capital de todos nós gaúchos, o que se vê é que a cidade recebeu bem este mais novo morador e ele retribui. Já se sente a vontade. Tem a simpatia e o carinho da torcida gremista que o vê como principal ídolo deste renovado Grêmio. Tem o respeito e a confiança de Celso Roth, disposto a fazer de Roger, o centro do time. A auto-confiança vai aumentando com naturalidade. As lesões já não mais o incomodam. Está se soltando aos poucos. Na vida pessoal, o que se observa, é que o camisa dez está também a pleno. A namorada Débora Secco o acompanha sempre, lhe garante conforto e marca presença nos jogos do Olímpico. Um incentivo puro! Porto Alegre, definitivamente, faz bem...muito bem.
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