No último sábado, voltava eu de mais uma jornada intensa e prazerosa de trabalho. Já havia apresentado o bloco do esporte no Jornal do Almoço, o Globo Esporte e narrado a vitória do Inter sobre o Guarany no Beira-Rio. Estava decidido a acompanhar detalhadamente a performance de Ivete Sangalo no Planeta Atlântida. Confesso que não sou muito fã do estilo musical da baiana, embora reconheça que ela mudou o rumo das suas canções, e pra melhor. Mas enfim, bem acomodados no sofá, eu e minha esposa, vimos o furacão baiano passar com grande força pelo litoral norte gaúcho. Ivete tem uma presença incrível no palco. Seus hits contagiam a tudo e a todos. É dona de uma simpatia ímpar e sabe bem como interagir com o público. É, sem sombra de dúvidas, uma das maiores artistas da América Latina. Tem carisma, adquiriu respeito e, acima de tudo, canta e dança por prazer, como ela mesmo relatou em diversas entrevistas. Ivete demonstrou, mais uma vez, "pegada", intensidade na sua apresentação pros gaúchos.
Na mesma levada da cantora, o Grêmio, se mostrou ao novo treinador. Diferente, com o estilo de jogar mais gaúcho, como queriam os dirigentes, com uma meia cancha povoada de volantes, protegendo o setor, liberando Roger das incumbências de marcação e o tornando o melhor em Canoas. O episódio Mancini se supera, ainda com alguns resquícios, mas fica pra trás. Celso Roth inicia pela terceira vez um trabalho no clube. Se diz mais romântico, menos birrento, mais light. O que não muda é a característica que todos nós conhecemos nele. Disciplinador, falante, de cobranças ásperas até. Bem diferente do antecessor. O Grêmio que, nesta segunda, recomeça sob a liderança de Roth, será mais "pegador". O que não pode é perder o ritmo, e isso, Ivete Sangalo não perde nunca!
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