Quando deu 30 minutos do segundo tempo no jogo do Grêmio, falei ao Jader na transmissão que o resultado passava a ser mais importante do que a produção em campo. O time gaúcho não ia conseguir jogar bem nos 15 minutos finais, nada indicava a possibilidade de progresso. Foi aí que a estrela do técnico Vágner Mancini apareceu. Ele havia colocado em campo, no início do segundo tempo, o centroavante Tadeu. Foi reserva do Juventude ano passado, não se firmou no São Paulo, clube de origem, veio para o Grêmio compor elenco. Mas tem a característica do nove, o cara que fica dentro da área para fazer gol.
No único cruzamento que o lateral Paulo Sérgio acertou na noite, Tadeu fez um golaço de centroavante. O movimento do corpo, o meneio com a cabeça para testar forte no canto do goleiro, tudo foi bonito no gol de Tadeu. Quase Eduardo Costa fez dois a zero nos acréscimos, o Grêmio mataria a questão na origem, mas vai ter que jogar em Porto Alegre e cumprir a formalidade da classificação.
Vai melhorar. Róger, ontem, foi menos do que na estréia de sábado. Não chamou o jogo para ele, nem foi procurado pelos companheiros para tanto. Ficou devendo, está em processo de recondicionamento físico. Perea deveu ainda mais, uma vez que vinha jogando pela seleção colombiana e produziu quase nada em Cuiabá. Além dos reforços que virão, vão estrear os que já estão na casa, como o zagueiro Jean e o meia Julio Santos. O atacante Soares espera vez.
Enfim, vai melhorar.
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