Os gremistas que só torcem para o Grêmio vencer têm motivos de orgulho em relação ao seu time. Há outro tipo de gremista, o anticolorado, que se permite torcer contra sua equipe para prejudicar o Inter. Não não julgo, apenas não entendo como um torcedor pode torcer contra si mesmo.
Mas quero tratar é dos gremistas que só torcem pela vitória do Grêmio. Estes viveram uma noite orgulhosa pelo brio, pela dignidade, pelo profisisonalismo dos jogadores que vestiam a camiseta tricolor. Não jogavam por colorados, atleticanos, flamenguistas ou são-paulinos, mas sim pelo merecimento do salário que lhes é pago a cada 30 dias. Poderiam ter perdido para o Palmeiras e teria sido pelas coisas do futebol, jamais por não se empenharem. Quando se passa tanto tempo falando sobre a hipótese de um time entregar o jogo a outro, sinto um alívio ao ver que o time sob suspeição refuta em campo qualquer insinuação maledicente.
Faço questão de registrar a seriedade dos jogadores e de Marcelo Rospide, que abre com competência espaço no mercado de treinadores. Se o Grêmio não o aproveitar, algum time do Brasil o fará em 2010. Está assegurada a vaga na Sul-Americana no ano que vem, mas os profissionais gremistas ainda terão um desafio : tentar vencer o Flamengo na última rodada no Maracanã. Não duvido que consigam. Antes, enfrentarão o Barueri no Olímpico com o sentimento do dever cumprido.
= Merecida a classificação do Fluminense de Cuca às finais da Sul-Americana. O time carioca enfrentou o antijogo do Cerro Portenho, saiu perdendo por um a zero e virou nos cinco minutos finais. Como resposta, os paraguaios apelaram para a pancada com a intenção de atribuir à confusão sua eliminação. Na verdade, perderam para um Fluminense que fez metade do número de faltas do Cerro e não desistiu nunca de ganhar na bola.
Nem sempre acontece, mas o futebol deu a vitória a quem mereceu no Maracanã.
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