Um grenal bem jogado, com poucas faltas, excelente atuação do árbitro, jogadas bonitas e com vitória de virada. Não poderia haver melhor clássico para marcar seus cem anos de história.
O Grêmio venceu e mereceu. Começou melhor a partida, o Inter equilibrou e marcou um a zero. Quando os colorados controlavam as ações, o time de Autuori empatou. No segundo tempo, o equilíbrio era total. O Grêmio desempatou no escanteio com Maxi Lopez e aí, sim, não houve mais reação do Inter. Nas estratégias de cada treinador, Tite lançou mão de um meio-campo criativo. Enquanto D'Alessandro teve fôlego, o duelo no setor não teve vencedor. Porém, na segunda etapa dois dos quatro jogadores de meio do Inter cansaram. D'Alessandro e Sandro diminuíram o ritmo justamente quando o Inter precisava buscar o empate. Taison entrou muito menos como atacante e mais para exercer função tática, isto é, marcar a subida de Fábio Santos. Cumpriu o que lhe foi determinado. Com a bola no pé, no entanto, faltou Taison.
O Grêmio de Autuori repetiu sua formação ofensiva com dois meias e dois volantes com capacidade de saída com a bola. Mário Fernandes fez um primeiro tempo oscilante. Depois do intervalo, cresceu de produção e só saiu por esgotamento. Sua presença fazendo a função de Thiego liberou Fábio Santos para apoiar. O treinador gremista já antecipou a volta de Léo ao lado de Réver - melhor em campo no grenal -, mas não confirmou o retorno de Thiego. Mário Fernandes pode seguir titular por merecimento.
Foi um grande grenal de cem anos. Quem quisesse fazer hoje um clipe de pontapés, divididas fortes e leiva de grama subindo, não conseguiria. O clássico consagrou o futebol com a bola.
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.