O Grêmio teve no domingo de aniversário de Celso Roth a redenção da temporada. Depois de eliminações frustrantes e surpreendentes no Gauchão e Copa do Brasil, só um feito da dimensão de uma vaga na Libertadores conseguiria redimir o ano. E aconteceu no modesto, feio e rebaixado estádio do Ipatinga.
O fato mais marcante da classificação gremista é o salto de qualidade do treinador. Celso Roth atuou nos principais clubes brasileiros, o que já é um testemunho de competência. Porém, era marcado por trabalhos que começavam bem e terminavam mal. Em 2008, Celso inverteu o processo. Esteve por ser demitido após as desclassificações do primeiro semestre. Foi mantido, trabalhou em silêncio antes do Brasileirão, viveu, segundo ele mesmo, a humilhação daquele momento e, hoje, comemora presença na Libertadores 2009.
Celso Roth está a cavaleiro para decidir o que fazer para o ano que vem. A nova direção pretende mantê-lo. Ou o treinador fica para voltar a disputar a Libertadores - foi semifinalista com o Palmeiras -, ou começa um trabalho em outro clube no patamar de treinador de primeira linha do futebol brasileiro.
= O Inter ganhou do Cruzeiro e Tite ganhou uma terceira alternativa para a vaga de Guinazu. Pela atuação do primeiro tempo, especialmente, Gustavo Nery se credenciou na disputa. Ele já atuou nesta posição no São Paulo em 2003. Depois de muitos problemas pessoais e profissionais, parece ter reencontrado serenidade para jogar seu bom futebol neste fim de ano. Sandro e Andrezinho estão na frente dele para o lugar de Guinazu na final da Sul-Americana, tanto que foram poupados da rodada do campeonato brasileiro. Mas Gustavo Nery entrou na disputa.
= Impressionante, o Flamengo. Chegou a estar vencendo o Goiás no Maracanã por três a zero. Os resultados paralelos eram todos favoráveis. O time carioca cedeu o empate em três a três e abriu uma crise sem solução para o fim da temporada. Além de um vice de futebol que é o factóide em pessoa, Kléber Leite, teve um treinador que se revelou imaturo para a complexidade do Flamengo. Caio Júnior não soube comandar o time nas inúmeras situações favoráveis que viveu durante o Brasileirão. Um time sem temperamento, um ambiente sempre à beira de uma convulsão, o Flamengo jogou o ano fora.
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