Capas digitalizadas da Zero Hora podem ser folheadas pelo visitantesFoto: Carlinhos Rodrigues |
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Quem não teve oportunidade de visitar a mostra No Ar 50 Anos de Vida, que marcou as comemorações do cinqüentenário da RBS, ou quiser rever algumas obras poderá visitar parte da mostra no Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa. Alguns materiais e instalações que compuseram a exposição na Usina do Gasômetro de setembro a novembro de 2007 serão doadas oficialmente esta noite ao museu que fica aberto à visitação de terças a sextas, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 12h30.
O acervo da exposição No Ar ficará em mostra permanente em uma área de aproximadamente 400 metros quadrados do Museu de Comunicação Social. Entre as obras doadas à instituição estão a grande cama de onde os visitantes assistem a uma compilação de cenas românticas extraídas de telenovelas brasileiras e uma mesa na qual é possível folhear capas digitalizadas da Zero Hora. O público também terá a possibilidade de ouvir momentos marcantes do rádio, desde a metade do século passado, em poltronas equipadas com alto-falantes.
Para fazer a mediação na mostra foram contratados quatro estagiários que estarão à disposição dos visitantes para orientações. A adaptação de parte do acervo da mostra No Ar 50 Anos de Vida para o Museu Hipólito foi projetada por Marcello Dantas, que foi também o diretor artístico da exposição original.
AdiósFoto: Divulgação/hagah |
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A mostra monográfica de Jorge Macchi, sediada no Santander Cultural, fechará mais cedo nesta terça-feira. Devido a realização de um evento interno da instituição a mostra, integrante da 6ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, estará fechada a partir das 17h. Na quarta-feira, dia 17 de outubro, o horário de visitação da mostra volta ao normal, das 9h às 21h.
Se você pretendia ir amanhã à noite na mostra e vai ter que esperar mais um pouquinho, vai dando um olhadinha na galeria de fotos que o hagah fez com as obras do artista!
Fotos da mostra monográfica de Jorge Macchi
E o pessoal que está acostumado a freqüentar o Cine Santander também vai ter que dar um tempo! O cinema está fechado desde o dia 8 de outubro para manutenção e qualificação do espaço. Estão previstas a substituição do piso elevado, dos carpetes, do sistema de iluminação e das poltronas da sala. No dia 27 de outubro o cinema reabre com uma mostra especial e com sessões que compõe a programação da Feira do Livro de Porto Alegre.
No Ar - 50 Anos de VidaFoto: Ricardo Chaves/Agência RBS |
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No último domingo, a exposição em comemoração ao cinquentenário da RBS, No Ar - 50 Anos de Vida, chegou aos 100 mil visitantes nos exatos 30 dias após a sua abertura.
A mostra ocupa 4,3 mil metros quadrados da Usina do Gasômetro, divididos entre milhares de fotografias, páginas de jornais e outros conteúdos, além de centenas de horas de imagens e áudios históricos.
Marcello Dantas, também responsável pelo Museu da Língua Portuguesa, de São Paulo, assina a direção artística da exposição e Pedro Sirotsky, a curadoria.
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A Bienal do Mercosul está com uma programação do projeto pedagógico com diversas atividades. No espaço Educativo do evento no Cais do Porto esse final de semana tem um mostra de vídeos. Sábado e domingo, na Mostra de Vídeos da 6ª Bienal do Mercosul você pode ficar por dentro do que rolou nas bienais anteriores, pois será exibido o making of da quarta e da quinta edições do evento. Além disso, curtas de artistas como Sara Ramo (foto) e vídeos de Beth Campbell, artista participante da mostra Zona Franca deste ano, também fazem parte da programação. Vale a pena conferir!
Instalação A Lot(e) de LeirnerFoto: Ariela Dedigo/hagah |
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Os visitantes da 6° Bienal de Artes Visuais do Mercosul notarão a preocupação da organização do evento com o projeto museográfico. Um dos grandes problemas das exposições é a estrutura de "supermercado", onde as obras ficam expostas como em prateleiras. Desta maneira é muita informação para ser processada, as obras não têm conexão entre elas e não possibilitam uma leitura contextual do que está sendo exposto. Quem for ao Cais do Porto vai encontrar uma disposição das obras que vai contra esse conceito de "supermercado". Os trabalhos estão agrupados de uma forma inteligente e além disso é possível destinguir os dois momentos que nos levam até lá: o primeiro é o momento no qual estamos passeando por aquela parte linda da cidade e o segundo é quando estamos apreciando obras de arte. Ir à Bienal com essa concepção museográfica ficou ainda mais agradável e interessante que nas edições anteriores!
Ahhh! Você não está acostumado com esse novo projeto curatorial e com essa concepção museográfica? Sem problemas, aqui no hagah você encontra as plantas do Margs, do Santander Cultural e do Cais do Porto com detalhes da distribuição das obras em cada um destes lugares. Não vai ser isso que deixará você de fora de um dos maiores eventos de artes visuais da América Latina, certo? Isso também ajuda se você não tem muito tempo livre para curtir o evento. Dá para olhar onde fica cada obra, selecionar aquelas que você quer ver, fazer um roteirinho e dar aquela escapadinha até lá!
Outra preocupação da 6° Bienal do Mercosul é o projeto pedagógico. São 20 estações pedagógicas distribuídas nos espaços expositivos. Além disso, entre os trabalhos realizados pelos alunos das escolas que visitam a Bienal serão selecionados os melhores para serem expostos em módulos localizados em vários locais das mostras. Imagina ter um trabalho dividindo espaço com nomes importantes da arte contemporânea? Acho que quero voltar para a escola!
A Pintura esculpida de Magdalena Atria |
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1 - A exposição monográfica de Jorge Macchi no Santander Cultural. Ao entrar no Santander, bem no fundo está o trabalho Fim de Film que o artista fez em parceria com o maestro Edgardo Rudnitzky. Macchi apresenta nesta obra os créditos finais de um filme e conforme cada linha de texto vai passando no vídeo um novo som é ativado. A trilha sonora foi gravada pela Ospa. Vale também prestar atenção na obra Un Charco de Sangre, um discurso interessante que utiliza recortes de páginas policiais de jornais.
2 - O núcleo 9 da mostra Conversas. Neste espaço o artista paraguaio Osvaldo Salerno expõe Las Torres Gemelas. O trabalho de Salerno não está na produção da obra, pois o objeto não foi feito por ele, mas consiste em utilizar seu reconhecimento como artista para fazer funcionar como arte um objeto produzido fora do âmbito artístico. No ato de tornar Las Torres Gemelas visível está a obra de Salerno.
3 - O trabalho de Magdalena Atria no núcleo 5 da mostra Conversas. A obra é um grande painel feito de massa de modelar. A artista montou a obra encaixando diversos módulos em uma parede e esse processo resulta em uma espécio de pintura "esculpida". É muito bonito!
4 - A instalação A Lot(e) de Nelson Leirner na mostra Zona Franca. Leirner utiliza diversos objetos e brinquedos como lagartixas de borracha, bonecos de Walt Disney e imagens de Iemanjá que a princípio não são nada ameaçadores. Mas a forma como acumula e dispõe esses objetos na sua instalação remetem a situações ameaçadoras. Destaque para inocentes soldadinhos de plástico, que em grande número, simulam guerras descomunais.
5 - É impossível passar desapercebido pela instalação de Beth Campbell no Armazém A-6 do Cais do Porto. A artista apresenta uma parede de banheiro com uma pia e um espelho e olhando através dele se vê outro cenário. O discurso da artista vai além do uso da perspectiva, ela documenta a passagem do tempo efetuada em detalhes como o sabonete e o tubo de pasta de dentes. Além disso a instalação é estéticamente bonita e bem construída.
6 - Quem ainda não teve a oportunidade de ir à Bienal, ou terá que esperar até o próximo final de semana para fazer esse programa, pode ir matando a curiosidade aqui no hagah. Fomos a todos os espaços onde ocorre o evento e fizemos uma galeria de fotos 360° que mostra os principais espaços e todas as obras que os compõem. Vale à pena!
Obra de Jorge MacchiFoto: Elisa Celia |
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Quem está acostumado a freqüentar a Bienal do Mercosul em suas edições anteriores vai encontrar no evento deste ano, que ocorre até o dia 18 de novembro, um novo projeto curatorial. Se os visitantes estranharem a ausência de um artista homenageado o motivo é que o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, curador-geral da 6° Bienal, substituiu este formato e realizou em seu lugar três mostras monográficas que traçam um panorama do trabalho dos artistas Jorge Macchi, Öyvind Fahlström e Francisco Matto.
O antigo projeto curatorial que trazia mostras coletivas com representações por países do Mercosul também não teve vez nesta edição do evento. Os organizadores optaram por três exposições coletivas concebidas de diferentes formas. A mostra Conversas é composta por nove núcleos nos quais o primeiro artista de cada um deles foi escolhido pelo curador. O artista por sua vez escolheu mais dois trabalhos - que não são necessariamente obras de artistas plásticos pois estão presentes filmes e livros, por exemplo - para dialogar com seu trabalho. Por fim, para fechar o núcleo, o curador escolheu mais uma obra. Zona Franca é a mostra que reúne trabalhos de produção recente, que os curadores, de acordo com seus critérios de qualidade e relevância, julgam ser os mais marcantes da atualidade. Já a terceira mostra, intitulada Três fronteiras, apresenta o registro de trabalhos de residência dos artistas Jaime Gili, Minerva Cuevas, Daniel Bozhkov e Aníbal López.
Vale à pena ressaltar que essa mudança do projeto curatorial já ocorreu no Brasil na 26° Bienal de São Paulo, em 2006, e é uma tendência internacional em eventos deste tipo.
Foto: Alan Lupatini\Divulgação |
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O domingo estava preguiçoso, mas não resisti e fui até o Santander Cultural ver a exposição monográfica do Jorge Macchi, que integra a Bienal do Mercosul. Todas as obras do argentino são marcadas por elementos do nosso cotidiano e a crítica feroz à mídia.
Como toda forma de arte, as obras do Macchi são cheias de sentidos inacabados onde o público pode viajar e criar os seus. Não resisti, posei e fiz parte de uma obra à parte.
Fica o convite, crie a sua obra e seus sentidos também.
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O blogah começa com o pé direito: num final de semana de luxo na capital dos gaúchos. Neste findi, começa a 6ª Bienal do Mercosul e a exposição No Ar - 50 Anos de Vida, que celebra o cinqüentenário da RBS, comemorado hoje.
Este espaço é para a redação blogar e você participar, comentar, sugerir, criticar...Aproveite as dicas que serão publicadas aqui, divulgue este canal para os seus amigos, enfim, sinta-se em casa.
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