Foto: Eduardo Cecconi |
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Incluir uma das maiores comunidades regueiras do país em sua turnê mundial é um prêmio para todos os portoalegrenses que cultuam o estilo musical nascido na Jamaica. Por isso, a apresentação do show Tosh meets Marley, na madrugada desta sexta-feira, no Bar Opinião, fez da pista de dança a sede de uma festa quase ritualística.
No palco, nove veteranos. Praticamente todos com cabelos brancos ou dreadlocks alcançando o chão – duas evidências da maturidade dos músicos. No currículo, eles exibem uma trajetória que inclui Bob Marley and The Wailers, Peter Tosh, Black Uhuru, Jimmy Cliff e muitas bandas representativas do movimento reggae na Jamaica.
Os protagonistas da noite foram Junior Marvin, guitarrista de Bob, e o baixista Fully Fullwood, da formação original da carreira solo de Tosh. A dupla, tendo como coadjuvante de peso o vocalista Donovan Carless- um simpático e bonachão “vovô” – disparou duas horas da mais absoluta regueira em homenagem aos dois mestres mais cultuados pelos fãs.
No repertório, apenas nove músicas de Bob Marley – sendo sete delas integrantes do álbum Legend, a coletânea mais popular. Portanto, foi um hit atrás do outro. I shoot the sheriff, Get up, stand up, Jamming e Stir it up levantaram os pés da galera, que parecia levitar na dança característica do reggae. Para surpresa, Fully, Marvin e banda entoaram ainda The Heaten, uma paulada hipnótica que levou o Opinião ao transe no dedilhar da guitarra.
As mais tocadas, obviamente por influência de Fully e Donovan, foram as músicas de Peter Tosh – todas bem recebidas. Em Legalize It, sob luzes apagadas, isqueiros acesos retribuíram da platéia a vibração do palco. Após duas horas de show, os veteranos voltaram para o bis, cantando junto com o público a filosófica One Love. Eles ainda conversaram com a galera e agradeceram a presença.
É bom saber que Porto Alegre está no mapa das lendas do reggae. Porque o Opinião abarrotado desta madrugada demonstra que os fãs de Bob Marley estarão sempre atentos aos chamados para mais um ritual de adoração à música jamaicana, fiel representante da doutrina rastafari.
>>>>Legalize It
>>>>>The Heaten
Aznavour fez primeira noite dos dois shows programados para Porto AlegreFoto: Dulce Helfer |
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Ele é baixinho, não figura entre as mais belas criaturas do mundo e canta um tipo de música que, certamente, se fosse entoada por qualquer outra pessoa, seria tachada de brega. Mas a figura em questão é Charles Aznavour e dispensa qualquer qualidade que não seja seu talento artístico. Na noite desta segunda-feira, em Porto Alegre, o cantor de 83 anos mostrou porque é considerado o último dos chansonniers. Para uma platéia de 1,1 mil pessoas - que, diga-se, não lotou o Teatro do Sesi -, Aznavour comprovou que, a despeito de qualquer passagem de tempo, a música francesa nunca sai de moda.
O relógio marcava 21h15min quando o senhor de cabelos brancos e grossas sobrancelhas negras subiu ao palco. Vestindo a habitual roupa social preta, ele abriu a noite com a conhecida Le Temps, acompanhado por uma talentosa orquestra e por duas vocalistas, Katia Aznavour, sua filha, com quem fez dueto em Je Voyage, e Claude Lombard, aplaudidíssima em Mon Émouvant Amour.
Ao vivo, nota-se que Aznavour é tão bom ator quanto cantor. Gesticula, caminha no palco, brinca com caras e bocas, abraça a si mesmo em determinada hora, faz cara feia... Tudo na dose exata de quem já fez mais de 60 filmes e trabalhou com o consagrado diretor Françoise Truffaut, entre outros. Difícil mesmo era só quando ele resolvia conversar com a platéia em francês – notadamente, percebia-se que 90% das pessoas não entendiam uma única palavra.
Curioso é o fato de o maior sucesso deste classudo francês ser uma música cantada em outro idioma bem distante da Flor do Lácio: o inglês. Foi com She, já quase na metade da apresentação, que Aznavour conquistou a primeira reação mais calorosa do público. A verdade é que estavam todos ansiosos pelos famosos versos "she may be the face I can't forget / a trace of pleasure or regret / may be my treasure or the price I have to pay".
Os sucessos foram reservados para a parte final do espetáculo, assim como as maiores demonstrações de afeto. Antes do término, porém, uma pequena gafe: ao fim de La boheme, como já é de praxe, Aznavour ofereceu ao público o lenço que usara para secar o rosto. Como ninguém entendeu nada, também ninguém esboçou reação nenhuma. O cantor teve que jogar sua toalhinha no chão do palco mesmo.
Com Emmenez-moi e Que C'Est Triste Venice, Aznavour, ovacionado, fechou a primeira noite dos dois shows programados para a capital gaúcha. Os ingressos para a apresentação desta terça-feira já estão esgotados.
Veja Charles cantando Le Temps:
>>> Confira mais detalhes do segundo show no hagah
Foto: Raquel Carneiro |
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Uma Maria Rita descontraída e cada vez mais afinada com o samba. Assim foi o que demonstrou a cantora em cada instante do show Samba Meu, realizado ontem à noite, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
No dia 14 de dezembro tive a oportunidade de ver e ouvir Samba Meu no mesmo local, porém, nesta segunda apresentação, a minha surpresa foi ainda maior.
Maria Rita está mais segura e confiante, o que torna a sua relação de amor com o samba mais estreita. A sintonia entre os músicos Miudinho e Neni Brown (percussão), Jota Moraes (piano), Sylvinho Mazzucca (baixo acústico), Tuca Alves (violão), Camilo Mariano (bateria) e Márcio Almeida (cavaquinho) era grandiosa. Juntos, formam o que eu chamo de banda dos sonhos, pois qual cantora não gostaria de ser acompanhada por profissionais que acima de tudo transparecem prazer e amor naquilo que fazem?
No repertório, a talentosa filha de Elis Regina presenteou seu público com canções como Samba Meu, à capella, Tá Perdoado, Cria, O Homem Falou, de Gonzaguinha, Corpitcho, Maltratar, não é Direito. Desta vez, a morena também cantou músicas de seus trabalhos anteriores, como Encontros e Despedidas e Pagu, que foi executada com um belíssimo e diferente arranjo elaborado por Jota Moraes. Maria Rita também encantou a platéia ao trocar de figurino no segundo momento do show. Com um vestido curtíssimo prateado, ela arrancou assovios e gritos de seu público ao exibir uma bela forma.
No bis, a cantora fez o teatro inteiro dançar com Num Corpo Só e O Homem Falou. Ainda no palco, ela foi surpreendida por um grupo de fãs que entoaram Não Deixe o Samba Morrer, composição de Alcione. Naquele instante, a banda tocaria outra canção. Foi quando Maria Rita os interrompeu e pediu para que seus fãs continuassem cantando. Logo a banda começou a tocar este hino conhecido na voz inesquecível da Marrom.
Naquele momento, me dei por conta, que Maria Rita chegou ao samba não para falar dele ou demonstrá-lo. O samba já faz parte dela há muito tempo, mas só agora ele é retratado através do seu talento. A dona de uma das vozes mais intensas desse país parece estar cada vez mais íntima do pandeiro e do tamborim. Sua música e seu sorriso nos dizem com todas as letras: Eu amo o samba e adoro ser brasileira!
Foto: Márcia Simões |
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Ao anunciar o show SIM, de Vanessa da Mata, o locutor esqueceu que estava em terras gaúchas, e aqui falar a letra S com som de X não passa despercebido. Enquanto o forasteiro apresentava os patrocinadores e realizadores do espetáculo, a platéia brincava imitando o som: xxxxxxx.
Os chiados só pararam quando, de pés descalços, com unhas pintadas de esmalte vermelho e um vestido da mesma cor, a cantora subiu ao palco do Bourbon Country. A platéia, que segundos atrás fazia gracinha, ficou concentrada, séria, observando a performance da dama de vermelho.
O palco, enfeitado com uma bola no teto e uma faixa de neon azul ao fundo, estava adequado ao clima do show: zen. Mesmo as músicas agitadas traziam um quê de tranqüilidade. Talvez por causa dos movimentos de Vanessa, que fluíam conforme o ritmo, ou pelas letras das canções de amor.
Os sete músicos deram um espetáculo a parte, foi difícil decidir para onde olhar. Os dois backing vocal eram os mais animados. Dançavam, rebolavam e sorriam para o público. Quem observasse somente eles poderia até achar que aquele era um show de axé.
Não era, claro. O repertório incluiu os sucessos da Vanessa, as músicas do CD SIM, que deu título ao show, e obras de outros cantores. História de uma gata, do musical Os Saltimbancos, foi entoada pela platéia do começo ao fim, assim como Nossa Canção. A mais esperada, porém, foi Boa Sorte / Good Luck, trabalho em parceria com Ben Harper. A cantora pediu, ao anunciar o hit, que as pessoas pegassem os celulares e abanassem os aparelhos no ar. Em poucos segundos o teatro virou um céu cheio de estrelas.
Até esse momento todos estavam sentados, assistindo o espetáculo e, no máximo, arriscando uma batida de pé. A matogrossense, não satisfeita, pediu que todos levantassem e dançassem com Não me deixe só. A platéia atendeu imediatamente e ocupou a frente do palco.
Como todo bom show, a cantora se despediu do público e deixou o palco, só para escutar os pedidos de ''mais um''. E no fim foram mais três. De volta com um vestido branco e de guitarra na mão, ela arriscou tocar o instrumento e cantar Minha herança: uma flor. Se atrapalhou na letra, mas foi muito aplaudida, seguindo com Por Enquanto, da Cássia Eller, e encerrando a apresentação com a animada Ai, ai, ai.
Maná em Porto AlegreFoto: Divulgação |
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A Hits Produtora de Eventos divulga em seu site o show do grupo Maná em Porto Alegre, no mês de maio. A informação é de que a banda fará três apresentações no Brasil. Além da capital gaúcha, deve passar por São Paulo e Manaus. Entramos em contato com a produtora para saber mais detalhes sobre o evento e fomos informados que as datas, valores e local ainda não estão confirmados.
Atualmente o grupo está em turnê com Amar Es Combatir que fará uma parada na América Latina. Enquanto encerra esta turnê , também lança no México, na América Latina e nos EUA, o seu novo álbum: Arde El Cielo. O single Si No Te Hubieras Ido, que faz parte deste novo disco, foi lançado mundialmente no dia 17 de março.
Veja o vídeo de Se No Te Hubieras Ido
Energia e boas vibrações no showFoto: Eduardo Cecconi |
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O namoro da banda paulista de reggae Planta & Raiz com o pop e o hip-hop, iniciado no segundo CD de estúdio, virou casamento no terceiro trabalho, Qual é a cara do ladrão?. O grupo lançou o CD no início da madrugada desta sexta-feira, no bar Opinião, em Porto Alegre.
Em praticamente duas horas de show, a banda tocou 11 das 14 músicas do novo material. E mostrou que as brincadeiras com o pop e o hip-hop apresentadas no trabalho anterior - De cara para o mundo, tornaram-se coisa séria. Poucas faixas do novo CD são de reggae puro.
Há uma flagrante marcação pop na bateria, sem as divisões de ritmo tradicionais no estilo jamaicano; o guitarrista Franja também dedilha menos a guitarra – um movimento típico do reggae – e faz muito mais solos fortes.
No show, marcado também por músicas antigas do primeiro CD Esse é o remédio, o contraste é gritante. Alternando o velho e o novo, a banda transita do reggae roots e arrastado, com letras sociais e filosofia rasta, para o pop dançante com vocais falados, sob influência do hip-hop.
Os fãs não parecem se importar com a mudança. Mas, a galera vibra mesmo é com os hits antigos. As músicas Com certeza e Aquele lugar, do primeiro CD, foram as mais dançantes.
Despojados, os garotos da Planta & Raiz empilharam 27 músicas em quase duas horas e ainda pediram para ficar mais tempo no palco depois do bis. Apesar da incorporação de novos elementos à música reggae, a banda segue se divertindo no palco, inspirada no carisma do vocalista Zeider.
Não faltaram também os covers do primeiro CD – Vamos Fugir, de Gilberto Gil, do trabalho ao vivo – Te Ver, do Skank, e do segundo CD – Estou a dois passos do paraíso, da Blitz. A banda premiou o público ainda com duas versões do mestre Bob Marley - I shoot the sherif e Redemption Song, e até com uma surpreendente Mar de Gente, do Rappa, fechando a apresentação.
O show da Planta & Raiz demonstra que a cena reggaeira de Porto Alegre ainda é muito forte. Quem assistiu é fã da banda, e os garotos paulistas devem ter deixado a cidade satisfeitos pela grande quantidade de pessoas que dançaram e cantaram sem parar na madrugada gaúcha.
Foto: Raquel Carneiro |
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Ansiedade e expectativa são duas palavras que definem perfeitamente meu estado de espírito quando o assunto é Ney Matogrosso. Dez minutos antes de entrar no Teatro Bourbon Country, em Porto Alegre, para assistir ao show Inclassificáveis – e inclassificável – do artista, fiz uma retrospectiva e me dei conta do significado de ver um músico daquele porte de perto.
Abrem-se as cortinas e Ney surge majestoso, em um figurino repleto de brilhos e pedrarias, deitado em um sofá de cor vinho. Com pose de rei, o cantor entoa em voz forte e intensa O Tempo Não Pára, de Cazuza. Para o ex-Secos & Molhados, o tempo não estacionou, e foi com ele generoso. Aos 66 anos, Ney exibe uma forma invejável, que se salienta a cada coreografia sensual e cheia de energia. Com isso, conclui que a música é a grande responsável por seu rejuvenescimento.
>>>>>>>>>Veja as fotos do show!
>>>>>>>>>Confira o roteiro da apresentação no hagah!
Sem nenhuma pausa, emendou Mal Necessário, Leve, Fraterno, Ouça-Me, e no próprio palco cambiou de figurino. Ao som de trilha instrumental, Ney fazia caras e bocas, abusando de sua sensualidade e arrancando gritos da platéia. Assim foi durante as quatro vezes em que trocou de roupa.
Em um ritmo eletrizante e olhando fundo nos olhos de seu público, cantou Um Pouco de Calor, Novamente, Lema, Sea, Cavaleiro de Aruanda. Os músicos Carlinhos Noronha, no baixo; Júnior Meirelles, na guitarra e violão; Sérgio Machado, na bateria; Emílio Carrera, no piano, teclado e também na direção musical; DJ Tubarão, na percussão e pick up; e Felipe Rosseno na percussão deram um show de energia e emoção à parte. Pura sintonia.
Um dos momentos mais marcantes da apresentação foi quando Ney cantou Por que a gente é assim?, do Barão Vermelho. O cantor desce as escadas laterais do palco e vai ao encontro da platéia, que, surpresa com a atitude, retribui o carinho do ídolo com gritos, sorrisos e fotos.
Outro momento ousado e forte foi a interpretação para a música Inclassificáveis, de Arnaldo Antunes, que questiona a todo o momento quem somos e de qual tribos viemos. A questão não tem resposta porque somos a mistura da mistura de todas as tribos e línguas, e essa é a grande mensagem do camaleão que é Ney Matogrosso. Não somos nada e somos tudo ao mesmo tempo.
O artista ainda voltou ao palco para o bis, presenteando os fãs com as músicas Simples Desejo e Pro Dia nascer Feliz.
>>>>>Assista a um trecho de Inclassificáveis:
Foto: Divulgação |
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Ousado, roqueiro, sensual e político. Assim é Ney Matogrosso em seu show Inclassificáveis. O espetáculo de música brasileira com jeito pop e cheio de personalidade acontece hoje, amanhã e sábado, às 21h, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
Surpresas visuais e principalmente sonoras estão especialmente reservadas. Dirigido musicalmente por Emílio Carrera, ex-integrante dos Secos & Molhados, Ney se sente à vontade para misturar e criar, em um repertório de clássicos da MPB e novas composições. A interpretação de Ney para canções como Divino Maravilhoso, de Caetano Veloso, O Tempo Não Pára, de Cazuza, Veja Bem Meu Bem, de Marcelo Camelo e Inclassificáveis, de Arnaldo Antunes, enfatizam seu talento camaleônico.
No palco, Ney vem acompanhado por Carlinhos Noronha no baixo, Júnior Meirelles, na guitarra e violão, Sérgio Machado, na bateria, Emílio Carrera, no piano, teclado e também na direção musical, DJ Tubarão, na percussão e pick up, e Felipe Rosseno na percussão.
O visual exuberante criado especialmente para a apresentação é assinado por Ocimar Versolato, que trabalha com Ney há dez anos. Os figurinos despertam a nostalgia e nos fazem recordar por meio de paetês e balangandãs a ousadia do artista na década de 70 a frente dos Secos & Molhados. Tudo idealizado com muito bom gosto, delicadeza e dedicação de alguém que transforma como mágica o ofício de cantor em pura arte.
Músicas do show:
Tempo Não Pára
Mal Necessário
Leve
Fraterno
Ouça-Me
Um Pouco De Calor
Novamente
Mente, Mente
Lema
Sea
Cavaleiro de Aruanda
Por Que Que A Gente É Assim
Coisas Da Vida
Ode Aos Ratos
Inclassificáveis
Veja Bem, Meu Bem
Coragem, Coração
Divino Maravilho
Simples Desejo
Pro Dia Nascer Feliz
>>>>> Confira o serviço do show
>>> Ney Matogrosso fala ao JA sobre os shows em Porto Alegre
CéU lotou o Teatro do Bourbon CountryFoto: Dulce Helfer / Agência RBS |
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Sim, este post veio com atraso. Sabe como é... Achar tempo para escrever sobre um show que rola em plena terça-feira é complicado. Tá, sem desculpas. Vamos ao que interessa.
Uma delícia. Foi assim que respondi a todos que me perguntaram o que achei do show da paulista CéU, ontem (terça, 9), no Teatro do Bourbon Country. E dizer só isso, lógico, é pouco. Ainda mais depois do baita show que ela fez.
CéU subiu ao palco com a banda pontualmente (às 21h) e abriu a noite com Roda. Na seqüência, vieram Malemolência e Lenda. Ao anunciar Ronco da Cuíca, de João Bosco, a quarta música, a cantora já deixou os fãs com cara de bobos: “ Quem sabe não volto uma hora dessas pra trazer um show com João (Bosco) para vocês?”.
Talvez pela falta de divulgação de seu trabalho aqui no Sul, muitos ficaram admirados ao notar a barriguinha saliente da cantora. CéU está grávida de cinco meses e meio e, quando conversamos depois do show, me disse que vem por aí uma menina. O nome? Isso ela não revela de jeito nenhum.
A noite ainda teve pontos altos em 10 Contados, quando CéU brincou, dizendo que essa era a hora dos casais se beijarem; Concrete Jungle, uma homenagem a Bob Marley; na quase instrumental Cai o Véu, na qual CéU passou sentada assistindo ao mais de 1min30 de solo dos músicos. Em Rainha, o público aplaudiu durante a canção ao ver a linda CéU, além de cantar, fazer passos de danças típicas de religiões afro. Realmente, de arrepiar.
Com uma flor no cabelo, a mulher em meio a cinco homens, antes da metade do show já estava de pés descalços, uma mostra de simplicidade e de como se sentiu à vontade no palco gaúcho. Por falar nisso, a cantora foi só elogios ao teatro: “Não é sempre que vamos a uma casa tão maravilhosa e com um som tão bom”. Então tá.
O show passou rápido. Quando vi, CéU já anunciava a última canção, Ave Cruz, finalizada sob aplausos de pé. Um minuto depois, com a platéia pedindo sua volta, ela não resistiu e retornou para o biz, em Bobagem, acompanhado pelo público que dançou de pé.
Depois da apresentação, CéU e a banda brindaram o sucesso da noite e apareceram em frente ao bar do teatro para agradecer aos fãs. Foi nessa hora que eu perguntei o que ela achou do show: “Muito lindo. O público foi maravilhoso e já estou louca para voltar pra cá.”
Acredite, estamos esperando.
Aznavour apresenta-se duas vezes em Porto Alegre na turnê FarewellFoto: Divulgação |
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Ótima notícia: confirmada sessão extra na passagem de Charles Aznavour por Porto Alegre!
Devido à grande procura por ingressos, a Opus, produtora responsável pelo evento, abriu mais uma data com o cantor francês, no dia 28, um dia antes do show que já estava marcado. A alta procura não é surpresa, afinal a apresentação faz parte da turnê Farewell, despedida de Aznavour, que tem 83 anos e é tido como maior cantor francês de todos os tempos (Edith Piaf é menina, gente).
Para quem não sabe, Shahnour Vaghinagh Aznavourian (ufa!) é o verdadeiro nome do cantor, que tem ascendência armênia. Ele já gravou mais de 1000 canções em vários idiomas – francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e até português – e vendeu cerca de 100 milhões de discos pelo mundo. Aznavour também tem uma carreira significativa no cinema, tendo participado de 60 filmes. Dentre suas canções mais conhecidas, estão She, La Bohême, Que c'est Triste Venise, La Mamma, Ave Maria e Les Émigrants.
Confira a performance de Aznavour cantando She:
>>> Confira o serviço completo do show no hagah
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