DivulgaçãoFoto: Marcelo Médici apresenta Cada Um Com Seus Pobrema |
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A partir de amanhã, a peça Cada Um Com Seus Pobrema - escrita e interpretada por Marcelo Médici - ganha o palco do Theatro São Pedro até domingo. Em cena, o ator interpreta oito personagens que surgem no formato de um stand up comedy abrasileirado - gênero onde suas criações expõem críticas e situações comuns no dia-a-dia de todos.
Se Médici repetir a performance que fez em 2005 na Capital, o público verá um desfile de personagens hilários e politicamente incorrentos. No espetáculo, não há espaço para esteriótipos. Assistimos a criaturas bizarras que não fazem apenas rir, mas também pensar em "pobremas" que estão aí e ninguêm resolve. Né?
Outro aspecto interessante da peça é a interação com o público. Médici adapta toda a linguagem e o cenário onde acorrem as aventuras de suas criações. Lembro que quando interpretou a Penha - apresentadora infantil que fuma sem parar e tem por hobby estapear criancinhas - o ator brincou inclusive com a escolha dos lugares pela platéia. Foi algo do tipo: "nas galerias só tem baixinhos pobres".
Foto: Reprodução/hagah |
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A Orbeat está lançando o DVD do Tangos e Tragédias, para quem, como muitos de vocês, já assistiu dezenas de vezes e não se cansa. Agora, pelo menos, fica mais prático. É só ir na estante, pôr o disquinho e curtir a sinfonia sborniana.
Mas ainda dá tempo de curtir ao vivo a temporada 2008, desta vez mais longa que o normal, porque comemorativa aos 150 anos do Theatro São Pedro. Só garante o ingressinho com antecedência, porque eles esgotam quase todos os dias.
Enquanto procura o "devêdê" nas lojas, dá uma lida no texto de divulgação que a gravadora distribuiu: bem no clima de Kraunus e Pletskaya.
UMA CARTA ABERTA AO THEATRO SÃO PEDRO E AO MUNDO
(até porque não consigo fechá-la!)
Prezado Sr. Pedro,
Em nome da coletividade sborniana que vive ao redor do mundo e dentro dele, venho pro meio desta, apresentar o devedê que Maestro Pletskaia e Kraunus Sang fizeram para comemorar esses 20 anos de sucesso do xô “Tangos e Tragédias” pelos quatro palcos do mundo, especialmente, pelo seu! E agradecer ao senhor pela receptividade que vem dando aos nossos notórios conterrâneos emprestando o palco de seu prestigioso teatro para mostrar ao mundo as façanhas de nossa terra!
Mas nesse devedê a coisa foi diferente. Eles fizeram o show na frente da sua janela, botaram um palco na praça e deixaram as pessoas se aproximarem silenciosas de todos os cantos da cidade e foram lotando as ruas com um público muito especial! Mal escureceu, os guris surgiram na escadaria da Praça da Matriz com aquele violino desafinado e o acordeão barulhento e transformaram Porto Alegre, por um passe de mágica, na capital de nosso querido país andante e todos se materializaram cidadãos da Sbórnia. Fizeram um xô cercados por estátuas e monumentos antigos que ficaram olhando com cara de espanto e meio invocados.
Como explicar esse espetáculo? Foi um tipo de serenata para você, Sr. Pedro. O talento desses artistas e a participação do seu público, que parece compreender a nossa filosofia hiperbólica entrando no clima muito rapidamente, tornou tudo muito especial! Como explicar melhor? Só vendo, só vendo (quer dizer, não sou eu que vendo é o pessoal da Orbeat!) E, agora com o devedê, dá até pra vivenciar essa experiência de contágio entre os artistas e a sua platéia. Um vírus contagioso, mas muito benéfico!
Bem, Sr. Pedro, isso é uma prova de agradecimento à sua paciência a esse fenômeno que vem se revelando, desde o momento em que a Sbórnia se desgrudou do continente, e vem vagando pelos mares do mundo sob a batuta do Maestro Pletskaia e seu companheiro inseparável Kraunus Sang! É um presente pelo carinho que todos tem nos dado nesses últimos anos e para que todos sintam-se um sborniano também ao assistir esse devedê!
Como Professor Doutor Catedrátiço das Ciências Fictícias pela nossa Universidade Hiperbólica da Sbórnia Meridional, recomendo para maiores de 18 centímetros e afianço que fica muito bonito nas prateleiras de todas as casas!
Desesperadamente, porque não consigo fechar essa carta!
Professor Frederick Ubaldo Kanflutz,
Arquiteto, urbanista e gênio
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Ao contrário do que divulgamos, a peça Inimigas Íntimas entra em cartaz amanhã, dia 25 de outubro. Anteriormente havíamos informado que a estréia do espetáculo era hoje, de acordo com o que tinha sido divulgado pela organização do evento.
Muita gente protestou pela reabertura do ArenaFoto: Jorge Mendes/BD ZH |
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Os aplausos sempre se direcionam à peça, aos atores, à mensagem, mas o teatro que recebe tudo isso, dificilmente recebe homenagens. Isso vai mudar: o Teatro de Arena está de aniversário e, para ele, uma quinzena de comemorações.
Fundado por artistas no alto do Viaduto da Borges, em 1967, o Teatro recebia as montagens que vinham do Teatro de Arena de São Paulo, o grande núcleo de experimentação dramática do Brasil, e produzia espetáculos próprios, que também freqüentavam o palco do “primo” paulista. O teatro abriu no dia 17 de outubro, com O Santo Inquérito, de Dias Gomes. Passaram por lá também À flor da pele, de Consuelo de Castro, Corpo a corpo, de Oduvaldo Vianna Filho, Arena conta Tiradentes, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, Cordélia Brasil, de Antônio Bivar, e dois clássicos de Plínio Marcos: Quando as máquinas param e Jornada de um imbecil até o entendimento.
O requisito para uma peça ocupar o palco do Arena era ter uma temática social, ser crítica. Isso se liga à tradição marxista de seus fundadores. Por isso, Brecht esteve lá, pelo menos em textos: Os fuzis da senhora Carrar e Arturo Uí . Peter Weiss também: Mockinpott, com direção do espanhol José Luiz Gómez, foi considerado o melhor espetáculo do país em 1975, cuja proibição pela censura provocou uma grande mobilização nacional e internacional.
A Quinzena de Teatro, que é o ponto principal da comemoração A vida começa aos 40, começa hoje. A cada dia uma peça, diferente, de qualidade, gaúcha no palco, custando entre R$ 5 e R$ 15. E hoje tem também o lançamento do livro Teatro de Arena – Palco de resistência, de Rafael Guimaraens, que conta a história do teatro, colhida por meio de depoimentos e fotos (o livro contém mais de 140!).O livro custa, em média, R$ 35, e está disponível em todas as livrarias. Tudo termina no dia 17 com a estréia de Um, dois, três de Oliveira quatro, um texto de Lafayette Galvão, que já foi encenado em 1971, e censurado, que volta sem cortes, e segue temporada até novembro.
Leia uma entrevista com Jairo de Andrade, fundador no teatro, na Revista Aplauso
China em entrevista a RBS |
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Quando soube que a China Zorrilla vinha ao Poa em Cena - com El Camino a la Meca - não tive dúvidas: estaria lá no Theatro São Pedro na estréia da peça. Tanta ansiedade foi pelo fato que há menos de um mês assisti e me encantei com o filme Elsa & Fred - protagonizado pela atriz - e que está de volta à tela do Guion Center 2.
Se preferir, passe numa locadora perto da sua casa. Elsa & Fred também já está nas prateleiras. Bom filme!
Débora Rodrigues fazia a palhaça Farinha |
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Se tu gostas de circo, conhece o Circo Girassol. A companhia porto-alegrense, que faz apresentações e oficinas há mais de sete anos é a realização de um sonho de Dilmar Messias, artista circense que mambembeava pelo interior do estado desde os anos 70.
O Circo Girassol, representante do Novo Circo, se apresenta na rua, por todo o estado.Ultimamente eles ganharam projeção nacional quando uma das artistas do circo, Débora Rodrigues (que por aqui já havia feito fama com a palhaça Farinha, na peça infantil O Hipnotizador de Jacarés), ficou em segundo lugar no Circo do Faustão, do programa Domingão do Faustão.
Conversando com o Anderson Balhero, artista do circo, ele me contou que o grupo anda tão requisitado para apresentações que eles têm se dividido. Enquanto uma turma vai para o interior, outra fica na Capital. É o que vai acontecer no final de semana do dia 14 e 15 de setembro, quando tem Circo Girassol em Riozinho, em Rolante e em Porto Alegre. É a terceira tentativa deles se apresentarem por aqui. Nas últimas duas performances marcadas São Pedro não ajudou: o céu quase desabou, de tanta chuva. Um pequenino problema para um circo de rua.
Mas para quem não se contenta só em ver os espetáculos, e quer virar artista também, há oficinas permanentes para todos os níveis de “conhecimento circense”. Tem para crianças (de 6 a 14 anos), para adultos iniciantes, para artistas experientes e oficinas internas, para o aperfeiçoamento dos integrantes do Circo. Nessas internas, os alunos que estiverem muitooooo bem nas outras oficinas podem ser convidados a participar. Mas tem que ser uma verdadeira revelação do picadeiro.
As aulas são ministradas por professores-artistas, entre eles: Débora Rodrigues, Diego Esteves, Eduardo Colombo, Anderson Balhero, Casper, Fernanda Marília, Zeca Padilha, todos sob a batuta do mentor do circo, Dilmar Messias. O pagamento das oficinas pode ser feito por aula, para quem quiser experimentar, e por mensalidade, para quem se dedicar à atividade por mais tempo. Os alunos podem escolher fazer uma ou duas oficinas por semana, pelo valor da mensalidade, de acordo com os professores e propostas. As aulas para adultos são segunda e quarta à noite, e sábado à tarde, e para crianças no sábado de manhã.
Para conferir os horários, se inscrever, conhecer melhor as oficinas, liga lá: 3361 5058. E se alguém que faz ler esse post, comenta aí, contando que oficina faz e o que acha. Eu fico por aqui, morrendo de vontade.
Peça Seis Personagens à Procura de AutorFoto: Rafael Terra\hagah |
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A grana está curta e você não vai poder ir nas peças do Poa em Cena? Calma, teatro de qualidade e gratuito é o que não falta em Porto Alegre.
Ontem, fui assistir à peça Seis Personagens à Procura de Autor na Sala Qorpo Santo, ali na UFRGS. Não tirei um centavo do bolso e vi um espetáculo maravilhoso com uma temática que no mínimo faz pensar: um mergulho no "eu" mais profundo e desconhecido do ser humano. Detalhe: a peça tem 1 hora e 30 minutos. Vá com tempo e com a mente aberta.
Outro lugar que sempre tem peças gratuitas é a Usina do Gasômetro. Bom espetáculo!
Veja fotos da peça Seis Personagens à Procura de Autor
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...ter os ingressos para o Cirque du Soleil. O espetáculo é só no ano que vem, mas eu corri para garantir o meu lugar e estou pagando em prestações.
Vale muito a pena! Estou morrendo de inveja dos curitibanos que já irão assistir a esta maravilha agora em setembro. Mas é melhor assim...Adoro a ansiedade antes de um grande evento.
Aliás, a primeira imagem do nosso filminho aí em cima é do Cirque! Vamos contar os dias, as semanas e os meses até lá...
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