Foto: Tatiana Klix |
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Hoje chooove muito em Floripa, mas ontem não foi assim. Fez um dia lindo de sol, muito bem aproveitado. A Ana Cris, colega do clicRBS aqui em Santa Catarina que gentilmente me hospeda neste feriadão, me levou para conhecer a Costa da Lagoa, um refúgio em Florianópolis até então desconhecido por mim. O passeio é o seguinte: tem um barquinho que sai do Rio Vermelho e em 10 minutos atravessa a lagoa para chegar na Costa por R$ 6 ida e volta. As atrações lá são vários restaurantes na beira da lagoa e uma trilha pequena até uma cascata, além da tradição açoriana. Sentamos no Lagoa Azul, para começar os trabalhos. E ali ficamos curtindo caipirinha, cerveja, casquinha de siri e uma saborosa seqüência de camarão (por R$ 35, para duas pessoas) até as 17h, quando um outro barquinho nos levou de volta até o Rio Vermelho. A trilha ficou para uma segunda oportunidade, antes da cerveja. O lugar é lindo, sossegado, confortável, e também adequado para passear com crianças. Enquanto interagíamos com a natureza apenas sentados e admirando a vista, os filhos da Ana, a Cecília e o André, corriam e se banhavam na lagoa ao lado da mesa e sob o olhar atento da mãe.
Fotos: Restaurante Lagoa Azul (primeira linha), trapiches na Costa da Lagoa e ponto de partida do passeio em Rio Vermelho (esquerda e direita, na segunda linha), Ana e Cecília no barco (esquerda, na última linha) e barco ancorado em Rio Vermelho (por último, à direita).
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OBS: Segundo a Ana, também é possível chegar até lá de barco partindo de outro ponto da Lagoa da Conceição (perto da ponte), mas a travessia dura 40 minutos. O preço é o mesmo (R$ 6).
Para quem gosta de trilhas, há um caminho a pé.
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Sim, os famosos engarrafamentos de Floripa estavam lá. Carro por tudo, em tudo que é horário. De maneira geral, consegui lidar bem com eles, escolhendo os horários para sair na rua e pegando alguns caminhos alternativos. Mas dia 31, não teve jeito. Voltando de Moçambique à tarde, o trânsito parou antes do morro da Barra da Lagoa e lá se foram quase três horas no carro para chegar ao sul da Ilha, no Campeche.
É muito carro para pouca rua, tudo bem. Mas também tem muito motorista irritante. Um deles estava uns dois carros na minha frente. O cara não conseguia ficar sentado dentro de carro. Saía, sentava no porta-malas, tirava fotos em cada ponto de parada, socializava com motoristas de outros carros... e cada vez que a fila tinha que andar, demorava mais, é claro. Não sou nenhuma estudiosa do trânsito, mas aposto que esse tipo de atitude ajuda a retardar ainda mais o tráfego.
Foto: Tatiana Klix |
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Nada como a evolução dos ambulantes, né? Olha esse aí do lado, vendendo revistas e jornais na beira da praia. Nada de carregar duas ou três opções de publicações no ombro. Em Jurerê, bancas ambulantes circulam pela praia para a melhor escolha do leitor e conforto do vendedor, suponho.
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Outra opção disponível no comércio praiano em Floripa neste ano é o aparelho para fazer buraco de guarda-sol. Um caninho para tirar areia do chão custava R$ 10 durante o feriado. Confesso que tive vontade de comprar.
Banho bem morninho em JurerêFoto: Tatiana Klix |
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Banho frio ou quente? Para mim, no chuveiro, sempre quente. Mesmo no verão, com aquele calorzão, só me arrisco a baixar a temperatura para o morno. E na praia? Quente também! Sou daquelas que gostam de praias calminhas, com a água morninha. "Banho de xixi de véia", diriam alguns.
Pois chegando em Jurerê no primeiro dia do feriadão passado, coloquei o pé na água e bah, tava muito morninha, quase nem dava para acreditar que estava me molhando. Logo comentei com a Paola, que estava comigo nesta curta viagem (de novo!):
– Assim que eu gosto de praia, com água quente, cristalina.
E a Paola foi logo dizendo que era assim que todo mundo gosta, mas que nem todos são tão intolerantes com outros tipos de mar (numa certa implicância com a minha implicância com o mar chocolate no Rio Grande do Sul).
Será? Resposta errada, cara Paola. Tem gente que gosta de mergulho gelado (e nem precisa ser surfista para isso). Nos dias seguintes, depois de experimentar o banho frio e com repuxo no Riozinho (a praia da vez em Floripa), fiz uma enquete com outros amigos que estavam por lá. Dito e feito, alguns deles riram da minha preferência e não trocam por nada um mergulho geladinho para refrescar.
Azar, continuo adorando uma água bem morninha e também refrescante.
Os pratos das fotos são de apenas meia porção!Foto: Tatiana Klix |
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Semana passada, estive por dois dias em Florianópolis. A trabalho, com direito a olhar para o mar só pela janela do carro, do hotel e do terraço do prédio da RBS em Coqueiros. Mas à noite, tive meus momentos de descontração. A meu pedido, os colegas das redações online do clicRBS, hagah e Diário Catarinense me levaram para comer camarão. E foi MUITO camarão! Fora do circuito turístico, no Continente, a lancheria/restaurante Bocas já diz a que veio no letreiro: As melhores porções são as maiores.
Sem noção, as porções não são grandes, são enormes, daquelas que deveriam concorrer ao Guinness! Nunca vi tanto camarão reunido numa mesa só. E o que é melhor, bem baratinho.
O Sérgio, meu chefe e titular do Cookies, provavelmente torceria o nariz para o slogan do Bocas. Aliás, eu também não posso concordar plenamente, mas que tem seu valor comer camarão até dizer chega e ainda ver sobrar alguns no prato, ah isso tem!
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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