Meu carnaval foi de um pouco de praia no litoral gaúcho e outro pouco de trabalho na então pacata Porto Alegre. Mas entre os muitos que debandaram daqui no feriadão estão os meus amigos queridos e antenados Chico e Elisa. O casal foi para Buenos Aires e, como sempre, voltou com muitas fotos e dicas de lugares bem bacanas. Separei duas para mostrar aqui, segundo as palavras do Chico e as imagens da Elisa:
O Bistro Oui Oui, pequeno e acolhedor, é dos mais charmosos do momento. Tem delicinhas para bicar. Importante: levem dinheiro, pois nao aceita cartão de crédito!
Crédito: Elisa Prenna
A tradicional sorveteria Persicco fica em Palermo e para muitos têm o melhor sorvete da Argentina, batendo até o do Freddo.
O loft do Richard por uma semana em Buenos AiresFoto: Divulgação, Bytargentina.com |
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Inspirado pela dica do Juliano de um albergue em Buenos Aires, o colega do hagah e viajante pra caramba Richard Katz lembrou de uma das descobertas mais legais que fez na última viagem para lá e resolveu dividi-la com a gente no ida&volta. Bah, eu fiquei impressionada e louca para seguir a sugestão.
Deixando o mistério de lado, agora vai o testemunho do Richard, que está de malas prontas para viajar para Israel na semana que vem:
"Já tinha ido pra BsAs cinco vezes, mas sempre ficava em albergues, hotéis ou na casa de amigos. Só que em dezembro do ano passado, me indicaram um serviço de aluguel de apartamentos. Fantástico!
Aluguei um loft todo mobiliado em Palermo Viejo por uma semana por US$ 295 no total. Uma barbada. Por pessoa, custou US$ 150. Mais barato que muitos albergues e quase todos os hotéis, fora que não tem nem como comparar o conforto e a sensação de fazer parte da cidade, voltando todos os dias "pra casa".
É um serviço do site www.bytargentina.com. Eu não conhecia, mas depois descobri que tem em todo o mundo. Primeiro, desconfiei um pouco, mas confirmo que o serviço é 100%. Todo o processo é feito por e-mail e eles te esperam na porta do apartamento no horário combinado previamente para dar as boas-vindas e assinar o contrato. Fora os US$ 295, tive que antecipar US$ 25 de taxas administrativas pelo cartão, mas o pagamento do aluguel em si foi feito na hora, lá, em dinheiro. Eles pedem também que seja depositado o dobro, como caução, que é devolvido no dia do check-out. São superprofissionais e entregaram tudo direitinho.
Enfim, vale a pena!
Clica aqui e olha só o apê em que eu fiquei em Palermo
Obs: agora tá mais carinho - US$ 325"
O colega Juliano Schüler voltou de férias hoje com um presentinho para o blog ida&volta. Ele passou uns dias na linda Buenos Aires, muito bem instalado no Suítes Palermo, um albergue no charmoso bairro Palermo. Gostou tanto que fez um vídeo do lugar, que considera uma ótima opção de hospedagem para quem não quer gastar muito.
Confere!
Gostou? Veja mais dicas do Juliano:
- Para quem quiser ficar em quarto privado e com banheiro, para duas pessoas, por exemplo, a diária individual fica na faixa de R$ 45. "Habitaciones" coletivas e com banheiro no corredor são bem mais baratas.
- O bar do hostel vende Quilmes long neck a 5 pesos (equivalente a R$ 3). Mais caro do que no supermercado mais próximo (na Rua Fray Justo Maria del Oro), mas ainda assim é um pouquinho mais barato do que você pagaria nos bares da região. Ou seja, tá no preço.
- Há cafés, pizzarias, parrillas e bares nas redondezas, apesar de ficar longe do centro - há duas estações de ''Subte'' ali pertinho, dá pra escolher entre a ''Palermo" e a "Plaza Itália", ambas na Av. Santa Fé.
- O hostel oferece dois computadores para os turistas, acesso veloz e grátis. Todos por lá tinham o bom senso e não mofavam nos e-mails e no msn. Não precisei esperar mais do que 20 minutos quando os micros estavam ocupados.
- Durante a estada, notei que o público do hostel variava na faixa etária dos 20 aos 45.
- O café da manhã tem aquele basicão com pão, café preto, leite, chá, margarina em tabletes, doce de leite (pequenas amostras grátis que dá pra comer de colher) e sucrilhos, mas nada impede de acrescentar coisas do supermercado que fica pouco depois da esquina.
Acabar tem tragos e jogosFoto: Chico Baldini |
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Sim, continuo falando de Buenos Aires. Eu sei, tá enchendo, mas ainda tenho umas coisinhas para postar. Logo, logo, acaba, prometo. Já escrevi de comida, passeios, compras, mas nada sobre a vida noturna. Por que? Simples assim: entre o dia e a noite, escolhi acordar cedo para aproveitar o dia, e as experiências na night foram poucas. Mas legais. Vale o registro:
O Mint Lounge Club (Av.Rafael Obligado s/n y Av.Sarmiento) é uma danceteria enorme de música eletrônica. Já contei, não gosto de música eletrônica, mas os amigos Chico, Elisa e Carol gostam. Como sou uma excelente companheira (e bem modesta também), fui junto sem reclamar (mas sem me animar muito também). E eles gostaram, principalmente porque as pessoas aparentemente estavam lá realmente para curtir a música e dançar, e não "só porque é moda ou para caçar". De diferente, tinha um DJ que cantava...
Acabar é um barzinho de jogos. Não é um cassino, mas um local onde as pessoas sentam, bebem "tragos", conversam e jogam de tudo – dominó, batalha naval, dados, cartas e outros. Bem divertido, com o ambiente muito bacana, misturando móveis antigos, luzes e cores. Pena que tivemos azar com o atendimento por lá.
O bairro San Telmo tem uma área cheia de bares. Passamos rapidamente em um deles, antes do "dancing", e me achei. Muitos barzinhos bacanas, botecos, alguns com pistas de dança. Bem legal, mesmo. Voltarei com certeza.
Foto: Tatiana Klix |
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Há mais ou menos 15 anos não visitava um zoológico. Não resisti em entrar no de Buenos Aires. Além de já ter ouvido várias boas referências ("Tem que ir, é lindo!", "Não perde, tem várias espécies diferentes e é bem arborizado"), o zôo é muito central, convidativo, bem no coração de Palermo, imponente. Mas como todo zoológico, é triste...
É triste ver os bichinhos ou bichões trancados em locais tão pequenos, com tão poucos elementos naturais no entorno. Parecem todos sedados – dos ferozes tigres aos mais queridos cangurus. Claro que são fofos, fotogênicos, mas não vale vê-los em tais condições (ainda que a instituição tenha projetos de conservação e preservação das espécies).
Acabou sendo um passeio melancólico. Devo ficar mais uns 15 anos sem entrar num zôo.
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Sensação esquisita, quase ruim, tive ao ver o Abaporu, de Tarsila do Amaral, no Malba. Não que eu não tenha gostado de ver a obra. Pelo contrário, amei. Mas por que ela está em um museu em Buenos Aires? Logo o Abaporu, considerada uma das mais importantes obras brasileiras, daquelas que a gente aprende a conhecer no colégio, nas aulas sobre o Modernismo. Comentei meu sentimento com o meu amigo Chico, que foi logo chamando a atenção para a minha desinformação:
– Não lembra quando a obra foi comprada por um argentino? Foi a maior polêmica...
Não lembrava, mas fui procurar no Google (santo Google!). A tela foi adquirida pelo milionário argentino Eduardo Costantini num leilão em Nova York, em 1995, por US$ 1,35 milhão – o maior valor já pago por uma obra brasileira. Segundo o próprio colecionador que fundaria o Malba em 2001 disse em entrevista no ano passado à Veja, antes do leilão, houve uma tentativa sem sucesso durante seis meses de venda do quadro no Brasil. Depois da compra milionária, um grupo de empresários queria o quadro de volta, mas é claro que ele não quis mais vender.
Comentando novamente minha sensação com a amiga Cacá Chang, ela foi rápida em dizer "que era assim no mundo inteiro, muitas obras importantes não estão no seu país de origem". E é, mas não deveria, né?
Em tempo: o Malba (Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires) tem um acervo de mais de 200 obras latino-americanas. Além do Abaporu, outras importantes telas de Frida Kahlo, Diego Rivera, Lygia Clark, Di Cavalcanti e Antonio Berni estão lá. O prédio, o primeiro em Buenos Aires construído para ser um museu, também é muito bacana.
Buenos Aires é uma cidade cheia de opções de restaurantes e não tem como ficar sem comer bem em um lugar bacana. Certo?
Errado. Tem um monte de restaurantes, mas um monte de gente que adora sair para jantar. E, aparentemente, a maioria destas pessoas reserva mesa antes de sair de casa. Não é comum que os lugares estejam lotados antes das 21h (os portenhos jantam tarde), mas isso não quer dizer que é só chegar e sentar.
Aconteceu no bairro Las Cañitas. É uma região movimentada, com vários lugarzinhos legais. Pelas 20h30min, tudo tranqüilo e liberado, mas quem disse que me deixaram entrar no primeiro, segundo, terceiro restaurante escolhido?
Na primeira tentativa, no Novecento, desconfiei de implicância do garçom. Tava vazio (mesmo, todas as mesas liberadas!), e a resposta foi:
– Tenemos uma reserva grande.
No segundo, o Eh! Santino, algumas mesas vazias, e uma resposta parecida. No terceiro, de novo... O jeito foi entrar numa fila de espera e aprender a lição: para comer bem e com conforto, tem que fazer reserva antes de sair de casa. Ou do hotel.
Sobre propina
Propina em espanhol é gorjeta. Adoro isso. Não pagar propina, mas a palavra em si. E é praxe nos restaurantes deixar uns 10% do valor da conta pelo serviço. Só que esta gorjeta, nunca entra na conta. Fica à parte. E tem que ser à parte mesmo. Depois de várias tentativas de incluir no cartão, pedir menos troco, mais uma lição foi aprendida: a propina deve ser deixada na mesa, só na mesa. De outro jeito, eles não entendem como tal.
Comentário que saiu na viagem, meio sem pensar: Palermo é uma mistura da Cidade Baixa (em Porto Alegre) com os Jardins (em SP). Os dois melhorados, é claro.
Será?
Feirinha hippie movimenta o bairro no sábadoFoto: Tatiana Klix |
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Na minha primeira vez Buenos Aires, em 2003, passei quase batido por Palermo. Acho que tinha pouca informação sobre a região – como bem diz o Ricardo Freire, os brasileiros demoraram a descobrir o bairro – e só fui a um bar à noite na Honduras (O Acabar, onde estive de novo sábado, é muito legal). Mas não caminhei pelas ruas de Palermo. Não sentei em cafés, não entrei em lojas, não comprei, não jantei. Quatro anos depois, bati ponto por lá. De dia, de noite, para comer, beber, comprar, sentir. Sim, porque o encanto do lugar não se explica por um só motivo – as lojas descoladas, os vários e bons restaurantes, a feirinha hipiie no sábado, a beleza arquitetônica das construções – mas pelo que tudo isso provoca. É um lugar onde sente-se bem. Eu, pelo menos, assim me senti.
As lojas descoladas
Mesmo se a idéia não é comprar, não tem como resistir às lojas de Palermo. Tanto pelos produtos bonitos, modernos, bem apresentados, como pelas próprias construções dos estabelecimentos. Em casas antigas, é tudo muito caprichado e descolado. As principais ruas para descobri-las são Honduras e Armenia, perto da Plaza Cortazar. Com mais tempo, vale andar também pela El Salvador, Malabia, Costa Rica e Gurruchaga.
Adorei a loja da Nike (Gurruchaga, 1615, esquina com Honduras) numa casa antiga com muita intervenção moderna.
Os restaurantes
Já falei lá embaixo sobre eles. Em Palermo, não se encontram os de tipos tradicionais como El Palacio de La Papa Frita, mas muitos e muitos restaurantes de autor, ou de culinárias diferenciadas. Um mais bonito e mais diferente que o outro. Dos que pude provar, com comida ótima também.
A feirinha de sábado
No sábado, na Plazeta Cortazar, tem uma feirinha hippie e de roupas das lojinhas locais. Como toda feira de fim de semana, lota de gente. Para quem não tem medo de atrolho, vale pelo clima animado e descontraído que toma conta da praça.
Saberadondeir
Para saber onde ir, os mapas temáticos de Gastronomia e Compras Saberadondeir do bairro são muito úteis. É de graça (distribuido no comércio e em postos de informação turística) e tá tudo ali, classificado por categoria.
Library Lounge e banheiro lindo no Hotel FaenaFoto: Tatiana Klix |
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O Chico (o Baldini, meu amigo e companheiro de viagem) é designer, ilustrador, artista. Curte tudo relacionado a imagem e sempre aprendo muito com ele sobre arte e arquitetura. E é um grande fã do Philippe Starck. Tão fã que faz "Turismo Phiplippe Starck". Foi ele que me indicou o Kong Bar, em Paris, projetado pelo arquiteto e sobre o qual já escrevi aqui. Em Buenos Aires, não descansou enquanto não fomos ao Hotel Faena, também do Starck, em Puerto Madero (Martha Salotti 445).
Para conhecer o local, é só entrar, ninguém pergunta nada. Exploramos o corredor (chamado de Universe), o restaurante El Mercado e finalmente nos instalamos no Library Lounge, um ambiente com bar, poltronas de couro confortáveis para passar o tempo e admirar a decoração com muita cor, madeira e cristal bacará. Estar num lugar tão cool não sai barato. Para não ficar só de boca aberta olhando o ambiente, pedimos café é água. Rá, 30 pesos por pessoa! Antes de ir embora, ainda rolou uma passadinha no banheiro. Um show, que deve ser sempre incluído do tour pelo Faena. Muito bom o passeio. Mas melhor mesmo, deve ser ficar hospedado lá.
Semana passada, pedi depoimentos sobre Buenos Aires para algumas pessoas para postar antes da viagem. O da Nathalia Cantergiani, arquiteta da Cometa Design, só chegou no meu e-mail depois que já havia viajado. Como tá muito legal o que ela diz, posto agora mesmo. Afinal, Buenos Aires continua lá, sempre à espera de novos viajantes.
"O que mais amo em Buenos Aires é o eterno espírito urbano, aquela vontade de ficar caminhando e curtindo a cidade. Adoro o clima melancólico e romântico, uma coisa bem milonguera, como se o tango me acompanhasse por todos os lugares. Em casa ouvimos muita música argentina, isso aproximou a gente de BsAs... nossos passeios sempre têm trilha sonora, dramática como os argentinos e a inconfundível paisagem da cidade no nosso imaginário.
Alguns lugares que descobrimos na última viagem
La Cholita – Rodriguez Pena, 1165. Um lugar um pouco afastado da parte mais badalada da Recoleta, e fica ao lado de outros restaurantes e algumas lojinhas também. Parrilla de carnes e legumes muito boa e barata... lugar muito estiloso, no modo de servir também.
Também na Recoleta, mais para Barrio Norte, um lugar bem típico e caseiro para comer empanadas, tortas tradicionais e matambres. Fica na esquina "Arenales y Junin". O lugar é simples e parece ser freqüentado só por tipos locais... o que é ótimo para sair dos roteiros mais turísticos e do circuito Palermo Viejo, que virou uma febre – apesar de imperdível.
Como arquiteta, uma passada pelo Palermo é ótima para conferir a combinação entre patrimônio e contemporaneidade – casas antigas com intervenções de arquitetura, com o melhor do design e moda da cidade. Adorei conhecer também o Hotel Faena... vale tomar um café por lá ou assitir um show no Cabaret do hotel, que fica no Puerto Madero."
Valeu, Nathalia!
Sempre tive a percepção de que o câmbio nos aeroportos não era o melhor. Por isso, costumo trocar uma pequena quantia na chegada para os primeiros gastos e depois procuro um local que ofereça uma melhor cotação. Com essa premissa em Buenos Aires, me dei mal.
No saguão do aeroporto Ezeiza, o Banco de La Nacion estava pagando 1,64 pesos por 1 real. Nas casas de câmbio na Florida, não encontrei por mais de 1,40 pesos. Portanto, o melhor é trocar tudo no aeroporto. Mas cuidado, existem dois postos: um ainda na sala de desembarque, onde se espera as malas, e outro já no saguão do lado de fora. No primeiro, só pagam 1,30 pesos por real. Uma bela diferença para alguns metros, né?
Happy hour no Bar 6: paga um drink e bebe doisFoto: Tatiana Klix |
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Enquanto uns correm, outros comem. E eu comi muito, e muito bem em Buenos Aires. Muita carne, muita massa, muito sorvete Freddo, muito tudo. Orgia gastronômica. Pode ficar com água na boca, que aí vai o diário da comilança:
Happy hour no Bar 6, quarta-feira
O 6 é bar, café, comedor. Logo na chegada, para começar a relaxar, a pedida foi aproveitar o happy hour, das 18h às 20h, quando se pede um drink e se bebe dois. No cardápio durante este horário, tem só petiscos. E que petiscos. São duas opções de pratos sortidos com pão, queijo mozzarela, salmão, panqueca de espinafre, cogumelos, tomates secos, tiras de porco, e uma polenta maravilhosa, de desmanchar. O ambiente é moderno, com o pé direito alto, piso e paredes em cimento, móveis em madeira e poltronas antigonas. Lindão.
Na Armenia, 1676, em Palermo
Jantar no Olsen, quarta-feira
Fotos: Chico Baldini
Comida escandinava é a proposta do restaurante Olsen. Não que eu soubesse o que seria essa comida, mas a Elisa sabia. Como boa chef de cozinha, tem a "manha" para escolher restaurantes. E é maravilhosa. Escolhi um prato com Truta, cogumelos, pêras e alcaparras. Divino. Na mesa, também veio Ravioli de ricota com veado e molho de iogurte, e outro com Carne de porco, geléia de frutas vermelhas e purê de batada. Delícia. Para acompanhar, um drink tudo de bom: vodka, hortelã e maracujá. Parece fácil, mas não arrisco tentar em casa. Não tem como ficar tão bom. Tudo isso num ambiente a altura. Na parte da frente, um jardim com deck (que não estava sendo aproveitado, porque chovia..), e na área interna, pé direito alto, uma enorme lareira no centro, móveis em madeira e um mezanino, onde sentei, com vista para o bar (é a área de fumadores!). Som animado, atendimento legal, tudo perfeito, e 60 pesos por pessoa.
Na Gorriti, 5870, em Palermo
Café da manhã no Havanna, quinta-feira
É batido, mas tem seu valor. Antes de uma caminhada pela Florida, o desayuno foi no café que faz os mais famosos alfajores da Argentina. No cardápio, tem dos tradicionais sanduíches de miga e medialunas aos também tradicionais alfajores.
Em qualquer esquina
Almoço no Abasto, quinta-feira
A furada da viagem. Sempre tem uma, né? Por uma indicação errada, acabei bem na hora da fome na praça de alimentação do Shopping Abasto...Quanto desperdício.
Janta no El Primo, quinta-feira
Já era tempo de comer carne! El Primo, em Las Cañitas, serve as tradicionais parrijas. O meu prato de Lomo com molho de roquefort estava matador. O ambiente é simples, porém honesto, e toca um som também animado.
Na Baez 302, em Las Cañitas
Café da manhã no Café Tortoni, sexta-feira
Fotos: Tatiana Klix
De novo, batido, mas imperdível. Mais pelo ambiente, do que pela comida e o atendimento. Como em todo lugar muito turístico, os garçons no Café Tortoni não cultivam bem seus visitantes. Para comer, várias opções também tradicionais, como churros, medialunas, sanduíches de miga (bem bom).
Avenida de Mayo 825
Almoço no Café Aroma, sexta-feira
Só um lanchinho, para dar um tempo até a janta.
Janta no Asia de Cuba, sexta-feira
Foto: Tatiana Klix
Na série restaurantes temáticos, era a vez da comida asiática. O badalado Asia de Cuba é uma graça. Todo escurão (depois da 1h, rola um dancing), tem as mesas lindamente decoradas com velas e pétalas de rosas e jasmim muito cheirosas. Comida muito boa, marcante. Escolhi carne de javali, com molho de pêra.
Na Pierina Dealessi, 750, em Puerto Madero
Almoço no Masamadre es con M, sábado
Fotos: Chico Baldini e Tatiana Klix
Depois de matar o café da manhã, de novo um almoço maravilhoso. Meu preferido. O Masamadre tem o cardápio meio vegetariano (mas não é muito católico, tem carne), meio hindu, meio armênio e tudo muuuito saboroso. Meu sorrentino com recheio de nozes, ervas, iogurte era de se ajoelhar num cantinho. O melhor da mesa, que teve também risoto de frutos do mar, frango com batatas e ervas e a especialidade da casa: um prato indiano com arroz, vegetais e especiarias. O lugar é pequenito, mas muito agradável.
Na Olleros, 3891, em Chacarita
Janta no Lelé de Troya, sábado
Fotos: Chico Baldini
De despedida, cozinha mediterrânea servida em pratos tão lindos, de dar pena de comer. A especialidade da casa é uma massa filo. No cardápio, tem um prato de lomo (filé) envolto nesta massa crocante. Pedi a sugestão do dia, com a mesma massa, só que com frutos do mar dentro. Sem comentários!
A casa tem várias salas, cada uma decorada numa cor. No salão amarelo, fica a cozinha, toda aberta, limpinha, organizada, sem cheiro. Muito bacana.
Na Costa Rica 4901, em Palermo
Refeição na TAM, domingo
Hora de ir para casa. Nossos anfitriões portenhos marcaram um assado de cordeiro, vazio e linguíça num parque na região metropolitana de BsAs. Infelizmente, parti antes de o almoço ficar pronto. As notícias que chegam de lá pelo Chico, que só volta amanhã, são ótimas: "O melhor churrasco de ovelha da minha vida. Nem sabia que carne poderia ter este gosto. Sem exagero, foi demais, parecia uma carne na manteiga doce".
Humm...perdi essa e fiquei com a comidinha da TAM.
Alguém duvida que eu preciso de uma desintoxicação essa semana?
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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