Foto: Tatiana Klix |
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Entre as sete maravilhas culturais escolhidas semana passada para Barcelona estão três obras do catalão Antoni Gaudí: Sagrada Família, Casa Batlló e Casa Milà. Com a notícia, não pude deixar de lembrar da minha viagem para a cidade no ano passado, quando estive nos três lugares e em alguns outros de autoria do arquiteto responsável por vários cartões postais de Barcelona.
Em lembrando, fui rever as fotos também e concluí - de novo, acho que já tinha pensado nisso no ano passado - que tenho uma obra preferida do cara, que é o cara, na minha humilde opinião de curiosa sobre arquitetura. É a Casa Batlló! Não é a maior, nem a mais famosa, mas tãão legal. Adoro a mistura de vitrais, cores, azulejos, cores, brancos, madeira e muitas ondulações, além do aspecto de casa de boneca. O prédio nem é muito grande, mas tem muitos elementos diferentes e isso me encanta, como diriam os espanhóis! E o melhor, um dos meus fracos, uma vista para telhados e a charmosa Passeo de Gracia do último andar. Éounãoé?
E você, tem também um Gaudí preferido?
Curiosidades
A Casa Batlló é assim chamada porque era de prioridade do industrial emergente Josep Batlló, que contratou o arquiteto Gaudí para reformar um prédio já existente.
A obra ocorreu de 1905 a 1907, mas o prédio originalmente foi construído em 1877.
Entre os materiais utilizados estão cerâmica, pedra e ferro forjado, considerados moderníssimos para a época.
Pelo formato dos balcões exteriores, que se assemelham a um crâneo, é também conhecida como Casa dos Ossos.
Muitos turistas nas fotos do Parque GüellFoto: Tatiana Klix |
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Barcelona é lotada de turistas. Eles estão em todos os lugares, em bandos grandes, menores ou sozinhos. Nas Ramblas, no metrô, no El Corte Inglés, na Sagrada Família, no Estádio Olímpico Montjuic, nas casas projetadas por Gaudi e seus conterrâneos, enfim, em todos os locais com atrativos turísticos.
No Parque Güell, projetado por Gaudi (o arquiteto responsável pelos principais cartões postais na cidade), eles também estão, aos montes. Tão montes que é quase impossível fotografar o local, de tantas pessoas que ficam na frente da imagem. Mas ao subir até o topo do morro em que fica a praça, onde há um mirante com a vista para a capital catalã, tem uma mensagem não tão simpática aos visitantes.
Olha! Que medo.
Foto: Tatiana Klix
Foto: Tatiana Klix |
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A caminhada pelas Ramblas, em Barcelona, é programa obrigatório para qualquer hora: manhã, tarde e noite. E é um programa para ser repetido mesmo em uma estada curta na cidade. Em cada passeio, se enxerga algo que passou despercebido, ficou invisível à primeira vista. Seja a fachada de um prédio interessante, seja um café charmoso ou um menu tentador e nem tão caro, seja a performance de algum artista ou mesmo o jeito que as pessoas se portam e vestem.
Se você estiver em Barcelona, em um destes passeios, não deixe de parar e entrar no mercado Boqueria (Mercat de La Boqueria). É garantia de memórias deliciosas com aroma e muita cor, associadas às Ramblas.
Eu entrei no Boqueria por volta do meio-dia. Não sei se no relógio marcava isso (me perco nos horários durante viagens, ainda bem!), mas era perto da hora de almoçar. O café da manhã já tava vencendo, e batia aquela vontade de comer de novo. Para quê? Não resisti em sair de lá com mantimentos para uma refeição. É possível escolher de tudo – de frutas coloridíssimas de dar inveja a qualquer país tropical a crustáceos enormes que até parecem ser só "para bonito", passando por carnes, muitos tipos de presuntos, legumes, pimentas e até uns bichinhos esquisitos que eu achava que só eram considerados comida na China!
Para ser prático, escolhi saladas frescas (uma banca vende verduras já lavadas e cortadas para levar), dois tipos de presunto, pão e cerejas para a sobremesa! Humm... Tudo isso virou um piquenique na beira do Port Vell, pertinho do Paseo Colombo (monumento a Cristóvão Colombo), logo no final das Ramblas. Tapas perfeitas ao ar livre.
Foto: Tatiana Klix |
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O Ronaldinho é rei em Barcelona. Tá certo que ele anda meio em baixa no Barça, mas quando estive na capital catalã em abril, notei que o filho da dona Miguelina realmente fez história e conquistou corações e mentes dos catalães. Ele está em todos os lugares: nos outdoors, posters em restaurantes, em camisetas, chaveiros, copos, cinzeiros e tudo que é tipo de souvernirs e até nas Ramblas. Sim, na mais tradicional rua de Barcelona, onde muitos artistas de rua apresentam seus trabalhos e encenações, o jogador é uma das tantas benditas estátuas vivas que passeiam por lá.
O artista que interpreta o craque também é brasileiro e manda bem nas embaixadinhas.
Dessa visão, meu pai não ia gostar. Como todo bom gremista, ele ODEIA o Ronaldinho.
Foto: Tatiana Klix |
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Meu pai é um grande amante do futebol e do Grêmio. Cresci com o Moisés Pereira indo ao estádio todos os finais de semana, e o acompanhando algumas vezes. Nas viagens de família, não era diferente. Havia sempre uma visita a um estádio no roteiro, de preferência com um jogo de futebol rolando. Se não casava de ter uma partida durante a estada, tudo bem, íamos apenas visitar o estádio vazio mesmo.
Como dizem, o fruto não cai longe da árvore, e este ano, quando fui para Barcelona, fiz questão de visitar o Camp Nou, o estádio do Barça. Não estava na companhia do meu pai, nem de algum homem fã de futebol, mas me abalei até o distrito Les Corts e ainda arrastei minha companheira de viagem e editora de moda Paola Deodoro junto. Duvido que ela fosse lá se não fosse pela minha empolgação!
E não é que foi um passeio divertido? Até a Paola gostou! O Camp Nou, além de estádio, é museu e quase um parque de diversões. Os espanhóis organizaram tudo muito bem para os turistas acharem que o ingresso de 11 euros vale a pena. A entrada dá acesso a um monte de coisa: arquibancadas, beira do campo (mas não dá para caminhar no Gramado), área mista, cabines para imprensa, vestiários, área VIP (onde por mais 2 euros bebemos uma taça de Cava) e o museu (com a história do clube e fotos marcantes do esporte). Tudo muito bem sinalizado, com legendas, para a gente ficar imaginando o Ronaldinho Gaúcho tomando banho, os torcedores catalães enlouquecendo e os jornalistas fazendo a cobertura...
Num lugar assim, uma das principais atrações é tirar fotos nos ambientes, fingindo ser um personagem do local. E foi o que fizemos!
Mas teve um mico que não pagamos. Os visitantes são convidados a fotografar ao lado de bonecos dos principais jogadores do time – o Ronaldinho e outros, que não lembro quem são (meu conhecimento de futebol não chega a tanto!). Depois, esta imagem vira uma montagem em que parece que a foto foi tirada com os próprios jogadores. Mas só parece bem pouquinho! As fotos, é claro, são vendidas no final do passeio. E tem um monte de gente que compra.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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