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Deve estar rolando agora, em São Paulo, na Fnac Pinheiros, o lançamento do livro 100 Praias que Valem a Viagem, do Ricardo Freire, publicado pela Editora Globo. Não vai dar para passar na sessão de autógrafos hoje, mas isso quer dizer que o guia já deve estar em uma livraria bem próxima. 100 praias+Ricardo Freire tem tudo para dar muito certo, comprarei! Aliás, pode ser uma boa leitura para daqui a dois dias, quando estarei olhando para uma praia bem na minha frente.
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A primeira edição do livro Once While Travelling: The Lonely Planet Story é de 2005, mas só fiquei sabendo da existência dele semana passada, por conta do lançamento na Inglaterra. Pelas resenhas que li, não se trata de um livro de viagens, mas de como um casal ficou milionário fazendo algo que ama (e eu também). Tony e Maureen Wheeler levaram a vida escrevendo sobre suas viagens e construindo a maior editora de guias do mundo, a Lonely Planet, da qual hoje têm 25% das ações - os outros 75% foram vendidos para a BBC. Taí um jeito legal de se tornar milionário.
Para quem é fã dos guias de linguagem informal com dicas para mochileiros, a história do casal é conhecida, está resumida em quase todos os mais de 650 guias publicados. Tony, inglês, e Maureen, irlandesa, fizeram uma viagem hippie em 1972 de Londres até a Austrália que durou um ano. No destino final, respondiam muitas perguntas de viajantes interessados na longa jornada pela Europa e Ásia, e eles resolveram escrever sobre a experiência. Nem precisa dizer que deu muito certo, né? No livro autobiográfico, que nos Estados Unidos é vendido como Unlikely Destinations: The Lonely Planet Story, algumas histórias e perrengues estão presentes, mas o mote é como a vida pessoal deles virou um grande negócio.
Atualmente sem gerenciar mais a empresa mas com dinheiro de sobra, o que mais os Wheeler poderiam estar fazendo da vida? Viajando, oras.
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Lonely ou Lovely Planet?
O nome do primeiro e de todos os livros da dupla foi inspirado na letra da música Space Captain, de Joe Cocker e Leon Russell, do disco Mad Dogs and Englishmen. Na real, a letra diz "lovely planet", mas não era o que Tony Wheeler ouvia quando escolheu este nome para o futuro império. O que você ouve?
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Sem sair de Porto Alegre, quarta-feira tem um programinha temático para viajantes: o lançamento da Coleção Viagens, das autoras Liana Timm (artista multimídia), Lenira Fleck (psicanalista) e Vânia Falcão (doutora em Literatura Comparada), às 19h, na livraria Cultura. Elas vão autografar o primeiro da série, Olhar Estrangeiro: New York, da editora Território das Artes, e conversar com leitores sobre suas experiências em lugares como Barcelona, Boston, Veneza e Nova York, claro, além de mostrar fotos e obras de arte criadas por Liana Timm, também relacionadas aos lugares visitados.
Não conheço o trabalho das autoras, mas pelo material de divulgação, fiquei curiosa. Se der, passarei lá.
Confira o serviço da programação no hagah
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Essa dica é para o meu irmão Renato e a minha cunhada Fabíola. Vai ser bem útil se eles quiserem viajar nos próximos 15 anos, pelo menos. É que dia 8 nasceu a linda Marina, filha deles e, conseqüentemente, minha sobrinha. Deixando a babação de lado e voltando à dica, o Rough Guides lançou um novo título: The Rough Guide to Travel with Babies and Young Children. Segundo o relise, o livro tem desde como deve ser o planejamento da viagem, o que deve ser levado até como lidar com situações inesperadas com bebês e crianças on the road. E tem dicas de roteiros também. No site, estão o que o guia chama de "cinco melhores destinos". Sei não, achei a lista esquisita:
- Roma para bebês
- Resorts na Espanha para crianças até cinco anos
- Kuala Lampur, na Malásia, e Nova Zelândia para os de cinco a 10 anos
- Galápagos, no Equador, para maiores de 10 anos
Eu, hein? O que aconteceu com a boa e velha Disney ou uma prainha para as crianças se divertirem? Será que é a titia aqui que está velha e desatualizada?
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O blog é meu e eu me deixo desviar o assunto quando eu quero! Tô mentindo quando digo que a Marina é linda?
Foto Renato Klix Pereira
Entre os rituais de preparação para minha viagem à China este ano estão leituras temáticas. Terminei há poucos dias o livro Viajando de Trem Através da China, de Paul Theroux, um relato muito saboroso de uma longa jornada do autor e viajante pelo país em 1986. Poderia dizer que a obra é ótima por suas descrições minuciosas das diferentes paisagens, pela contextualização histórica e social que apresenta, pelas curiosidades relatadas, pelas impressões tão bem escritas da realidade e dos chineses (e é tudo isso), mas prefiro destacar uma frase, daquelas que eu sublinharia se o livro fosse meu:
"O trem não é um veículo. O trem é parte do país. É um local"
A declaração é feita por Theroux em resposta a um chinês (é claro) que tenta convencê-lo a viajar de avião, após muitos deslocamentos de trem. E é muito perspicaz. Não vale só para a China, não é mesmo?
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Da viagem de Theroux até hoje, se vão mais de 20 anos. Muita coisa, acredito, mudou na China. No livro, o autor descreve os trens com alguns problemas – banheiros imundos (e às vezes o corredor também), alto-falantes ligados o tempo todo e vagão-restaurante confuso e barulhento – e outras qualidades – beliche confortável, boa comida na maioria das vezes, garrafa térmica com água quente para se fazer chá e lindas paisagens durante a viagem ou no destino final. Após a leitura, fico me perguntando o que disso tudo continua valendo. Vou pedir ajuda aos universitários.
Jana, do China in Blog, tá me ouvindo? Pode me ajudar?
O Viajante, o editor que promove em seu site caronas compartilhadas e participou de chat semana passada em zerohora.com, está em viagem esta semana para Porto Alegre. Zizo Asnis, também editor de guias, visita a Feira do Livro, para promover seus dois novos lançamentos: O Viajante Argentina e O Viajante Chile. Hoje, às 18h, no Santander Cultural, Asnis fará uma palestra sobre suas últimas viagens (que deram origem aos dois novos livros), mostrará fotos, dará dicas e tudo mais. Depois do bate-papo, às 20h30min, o editor autografará os guias.
Habemus Feira do Livro em Porto Alegre! Taí um bom motivo para viajar até aqui. Como eu já estou bem pertinho da praça, acordei hoje pensando em como a Feira poderia contribuir para este blog (sim, eu tô viciadinha). Dei uma olhada na programação do fim de semana e descobri duas atividades viajantes:
1 - Encontros com o Livro - Nicolas Bouvier
Na Aliança Francesa, hoje, às 17h30min, o ex-adido do consulado da França em SP Sébastien Roy vai falar (em português) sobre a obra fotográfica e literária de suíço Nicolas Bouvier (1929-1998). O Bouvier ficou conhecido como escritor-viajante e publicou quatro títulos em francês (L'usage du monde, 1963, Chronique japonaise, 1975, Le poisson-scorpion, 1981, e Journal d’Aran et d'autres lieux, 1990) baseados em relatos de viagem. Ele começou cedo na prática, aos 17 anos, quando foi de Genebra até a Lapônia e usou pela primeira vez uma câmera fotográfica para registrar tudo o que via. Essas fotos e experiências eram o material para livros que ficaram muito famosos e, de certa forma, influenciaram o movimento hippie.
Fiz uma busca na internet pelo escritor e só encontrei registro de um livro traduzido para o português – Crônica Japonesa, editado pela LPM. Acho (mas não tenho certeza) que os demais não chegaram a ser publicados no Brasil.
2 - Sessão de Autógrafos - Aventura nos Mares do Brasil, de Werner Zotz
Amanhã, o escritor, jornalista, fotógrafo e aventureiro estará na Praça Autógrafos, às 20h30min, para lançar o livro pela Letras Brasileiras que conta a viagem do Arquipélogo de Fernando de Noronha até Florianópolis pelo mar, a bordo de um veleiro. Além das peripécias da viagem, Zotz descreve também os locais em que a tripulação parou.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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