El Ateneo, em Buenos AiresFoto: lukas_y2k, do flickr |
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Muito do que se faz em viagens depende da parceria. Na companhia da editora de moda Paola, por exemplo, olhei muito mais vitrines e conheci muito mais lojas de luxo e estilistas (do tipo Dior e Louis Vitton) do que jamais fiz (ou farei) em toda a minha vida. Com a Cacá, bem antes de ela imaginar que se tornaria uma editora de livros, entrei e entrei de novo em muitas livrarias pela Europa. Foram tantas, com preços tentadores ao mercado brasileiro, que a Cacá foi com uma mochila e voltou com uma bolsa de viagem a mais para carregar os livros que comprou pelo caminho. Por isso, este post é dedicado a ela e um agradecimento ao soutravelers3, de onde tirei as duas dicas a seguir, para quem quer incluir livrarias em seus roteiros de viagem:
Most interesting Bookstores é um diretório com as mais interessantes livrarias do mundo. Não tem muita informação, mas as fotos são lindas!
Bookstore Guide é um blog/guia de livrarias em toda a Europa, com impressões, informações e localização delas.
Para ilustrar, escolhi uma foto da maravilhosa El Ateneo, em Buenos Aires. É minha contribuição para restabelecer o ego dos argentinos depois do chocolate 6x1 de ontem.
Por último, vai uma reflexão do tipo "sinal dos tempos". Ontem, fomos, eu e Cacá, na Livraria Cultura. A Cacá tava procurando (e não encontrou) um livro sobre um tema bem específico. Frustrada por só poder procurar títulos em ordem alfabética de autor, concluiu que as livrarias físicas, em lojas, já não têm mais muito sentido. Sim, a Cacá, não a editora de internet aqui. É aquele papo do senhor cauda longa, sobre os limites das prateleiras que não existem nos meios digitais. Tal conclusão é mais que um bom motivo para prestar atenção nas dicas ali em cima e visitar as livrarias logo, antes que desapareçam.
Onde foi parar a Torre Eiffel?Foto: Reprodução de foto do Boston Globe |
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A Hora do Planeta, que rolou no último sábado, já é notícia velha. Mas só hoje eu vi (porque o Léo Correa me mandou o link) uma série de fotos publicadas no site The Boston Globe mostrando a mobilização de importantes capitais mundias no ato pela nossa terrinha. Com um efeito de fade, as imagens mostram torres e paisagens importantes antes e depois, ou seja, ligadas e desligadas.
Ok, a gente já sabia, mas incrível como essas imagens (e aí vão meus singelos parabéns ao Boston Globe) ilustram de uma maneira chocante como LUZ MUDA TUDO nessa vida. Ou dá para negar que boa parte do encanto da Torre Eiffel está na iluminação noturna dela? O mesmo vale para o Cubo Mágico, o skyline de Toronto e outros tantos pontos turíticos nossos velhos e novos conhecidos.
Triste, porque isso pode significar que talvez ainda estejamos bem longe de realmente salvar o planeta. Foi essa a ficha que caiu por aqui. Vai lá, juro que vale a pena, e tire suas próprias conclusões!
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Eu concordo totalmente com aquela máxima de que a melhor maneira de conhecer uma cidade é ser apresentado a ela por quem é morador local e fazer roteiros de quem é de casa. Para ajudar nas vezes em que falta alguém conhecido é muito bem-vindo o blog Spotted by Locals, vencedor na categoria blog coletivo (Best Group Authored Blog) no The 2009 Lonely Planet Travel Blog Awards, divulgado ontem.
O blog, na verdade, são 20 blogs, de 20 cidades europeias. Começou com o casal Sanne e Bart van Poll, de Amsterdã, adepto da filosofia de viver novos destinos como um local e que hoje escolhe e gerencia blogueiros de outras cidades. Os locais dão dicas de restaurantes, bares, cafés, passeios, museus e outros lugarzinhos com muita propriedade e com o compromisso de sempre manter os relatos atualizados. Gostei de encontrar tantos conhecidos em tantas cidades reunidos em um lugar só.
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Pelos mesmos motivos, por aqui em língua portuguesa, gosto de ler o blog Direto de Buenos Aires, do Marcelo Barbão, brasileiro mas morador da capital argentina, cheio de dicas que estou colecionando para uma próxima visita.
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Em tempo, os demais vencedores do prêmio para blogueiros do Lonely Planet podem ser encontrados aqui.
Ainda quando a palavra voos levava acento, anunciei com certa pompa aqui o serviço do clicRBS e hagah para acompanhamento online de horários das partidas e chegadas nos aeroportos de Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont) e São Paulo (Congonhas e Guarulhos). Pois é, foi mal, mas devido a problemas técnicos acabamos tirando a página do ar por uns tempos.
Só que agora o nosso Voos Online voltou, todo reformulado, mais bonito e funcional! E sem acento. As informações dos horários são da Infraero. Além disso, o gráfico ainda apresenta a previsão do tempo e links para serviços úteis a viajantes nas capitais da Região Sul.
Quer ver? Eu já coloquei nos meus bookmarks.
No clic: www.clicrbs.com.br/aeroportos
No hagah: www.hagah.com.br/aeroportos
Cheguei hoje para trabalhar e tinha a seguinte mensagem na minha caixa de e-mail: "clamor dos fãs: quero o ida&volta de volta!" Ok, a fã é uma só, a colega e amiga Camila Schaedler, mas me atucanei (ao mesmo tempo que fiquei feliz com a declaração).
Aí que um link do TravelEditor, um dos vários blogueiros e sites de viagem que eu sigo no twitter, me chamou a atenção e resolvi repassar a dica por aqui também. É uma calculadora para prever gastos em viagens, que está disponível no Independent Travel.com. Bem simples e funcional, oferece campos para o viajante listar os possíveis gastos em categorias (passagens aéreas, transporte, hospedagens e refeições, passeios e atividades, cruzeiros etc) e opções para acrescentar outros custos. Depois a calculadora soma tudo e é possível salvar, imprimir ou mandar o resultado por email. Em tempos de crise, muito útil.
Quer experimentar? Aí está o link: www.independenttraveler.com/travel-budget-calculator/
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Devo ter andado de moto três vezes na vida. Ok, talvez quatro, sempre na garupa. E isso faz tanto tempo que nem me lembro mais. De modo que não consigo me imaginar um dia viajando de moto. Mas fico impressionada como tem gente que curte este tipo de aventura. Nas últimas semanas, chegaram até mim duas belas histórias de motoqueiros viajantes (ou viajantes motoqueiros). Todos blogueiros, claro!
O que me chamou a atenção em ambos os casos, além das fotos maravilhosas dos lugares visitados, é que as viagens que eles relatam não são curtas ou médias. Nada de fim de semana prolongado ou férias de 20 dias. São roteiros longos e desbravadores. E aí que me perdi olhando os blogs e me dei conta que seria bem bom se eu tivesse uma moto, ou a vontade de ter uma, e saísse por aí. Logo, no entanto, acordei e lembrei que provavelmente acharia desconfortável passar dias e dias com a bunda quadrada, ficaria com preguiça de enfrentar frio, chuva e outras dificuldades climáticas e sobretudo teria um pouco de medo de andar por tudo de moto. Enfim, quem sabe na próxima vida?
Mas vamos ao que interessa, os blogueiros e suas viagens emocionantes de moto:
Alvaro e Adelaide mundo afora
25 dias, pelo Chile, Argentina e Uruguai
Remoto, por Gustavo e Elke
Desde dezembro de 2003, partindo da Argentina e passando por 40 países
Fico torcendo para alguém mais corajoso que eu também se inspirar.
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Tá certo que esses dias eu escrevi que experiências e dicas pessoais que estão aos montes na internet são mais interessantes que os guias do jeito que a gente sempre os conheceu. Mas um guiazinho com informações práticas às vezes é necessário, né?
Pois também na internet já é possível imprimir guias de graça. O meu colega antenado Leo Corrêa me mandou o link do tripwolf, um site e rede social que se diz faminto por viagem, onde os internautas podem baixar ou enviar por e-mail arquivos .pdf personalizados com conteúdo do site, assinado pela MairDumont, de localidades do mundo todo, além de dicas de quem está cadastrado e conectado no tripwolf.
Ok, há quem possa dizer que folhas de papel não são tão amigáveis como um guia editado, mas em relação a esse aspecto também é verdade que elas são mais leves para carregar na mala. Ou às vezes não dá vontade de perder aquele calhamaço de 500 páginas em que apenas um capítulo é útil? E também vai ter quem defenda que o papel já era e o bom mesmo é acessar todas estas informações pelo celular (ou outro dispositivo móvel), mas a conexão sempre pode falhar ou faltar o dinheiro para pagar por ela, não?
O bom é que tem informação de todo jeito para todos os gostos e bolsos.
O interator e chef Sérgio Lüdtke me twittou ontem uma dica: twtTrip. Adorei, uma app para viajantes que pergunta "Onde você vai na próxima vez?", em inglês, claro (embora o criador seja o brasileiro Felipe Coimbra). Simplesinho, a idéia é, em 140 caracteres, dizer o próximo plano de viagem e o que pretende fazer, além da data, e aí encontrar outros twitteiros que estarão viajando para o mesmo lugar na mesma época. Postei lá meu plano para o fínde, mas não achei ninguém para compartilhar experiências.
E já que estamos num papo links e redes sociais, também estreei ontem postando no interatores, uma rede criada pelo Sérgio para profissionais de meios digitais. Chamo a atenção para dois links que descubri recentemente (TripSay e This Moment) e tento fazer uma breve reflexão sobre como a web é um cenário ótimo para que viajantes se encontrem e troquem informações. Quer dar uma olhada?
>>> Os bons momentos de viagens compartilhados
Sempre me intrigou o fato de a Argentina não aparecer no Google Maps com detalhes de ruas, avenidas, parques etc. O território dos hermanos estava lá, claro, mas era só dar um zoom e não vinha nada. Há exatamente um mês, tudo mudou. Aleluia.
Fiquei sabendo da novidade ontem no blog uno en cada lugar, do Rodrigo, onde também descobri um outro link muito legal: googlemapsmania.blogspot.com. Para quem, além de viajar, gosta de novidades internéticas e descobrir o maravilhoso mundo dos mapas online e seus mashups, vale muito o clique.
Foto: Reprodução |
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Acabei de me viciar em mais um joguinho para testar conhecimentos sobre o mundo. O "Where on Earth?" é feito para arquitetos, mas vai bem para viajantes também. A brincadeira consiste em indicar em um mapa-múndi onde prédios e monumentos que aparecem em fotos ficam, o mais rápido possível. Quer tentar?
Se gostar, tente também o "How Well do You Know Your World?", bem parecido (prefiro, até), sobre o qual já escrevi há um tempinho aqui.
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A dica do novo joguinho dos arquitetos veio do blog A Janela Laranja, do Marcio Nel Cimatti.
Foi coincidência, juro. Postei ontem sobre os sites que promovem troca de casas e hoje encontrei uma matéria no Budget Travel sobre a prática, em inglês: House Swapping. Tá bem legal, com um depoimento de uma apaixonada pela troca de casas, a house swapper Joanna Goddard, e dicas para tornar a coisa segura e bem sucedida. Fica a dica de leitura.
Kate Winslet e Jack Black, Cameron Diaz e Jude Low interpretam casais felizes para sempre depois de troca de casas no filme O Amor não tira FériasFoto: Divulgação |
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Na categoria filme mulherzinha um dos meus favoritos é "O Amor Não tira Férias (Holiday)", dirigido por Nancy Meyers. Tudo começa, óbvio, com a desilusão amorosa de duas mulheres (Cameron Diaz e Kate Winslet) que decidem trocar de casa no Natal através de um site de intercâmbio de residências. Uma mora em Los Angeles e outra em Londres e, mais óbvio ainda, a história tem final feliz, com ambas novamente apaixonadas pelos homens certos (sendo que um deles é o Jude Law, põe certo nisso!). Coisa de filme? Provavelmente, mas existem sim sites que promovem este tipo de troca e hospedagem em conta. E vamos combinar que uma experiência deste tipo pode trazer muitas surpresas, transformações e, se não um final, pelo menos bons momentos felizes.
Para quem tiver coragem de arriscar, aí vão alguns links dos sites do tipo mais conhecidos. Não posso dizer que recomendo-os, porque nunca tentei e também não conheço ninguém que tenha feito a experiência. Em todos eles, é preciso pagar uma taxa para se tornar membro.
>> www.trocacasa.com.br
>> www.gti-home-exchange.com/portugues.html
>> www.taxistop.be/7b/huisruil/
>> www.digsville.com
Voltando ao filme, este eu recomendo muito! O trailer é uma palhinha para aguçar a vontade de assistí-lo e depois, quem sabe, trocar de casa!
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Para chegar até Nova York não tem jeito, é cada um por si pagando a passagem. Mas uma vez estando lá, já dá para começar a economizar no táxi no aeroporto. Como? O site hitchsters.com ajuda ao colocar em contato pessoas que queiram dividir o mesmo táxi para Manhatan e Brooklyn ou de volta ao aeroporto. Quem quiser usar o serviço deve cadastrar o horário do vôo e os dados pessoais no site e esperar por e-mail ou mensagem de celular os contatos de outras pessoas com quem poderiam dividir a pequena viagem. Aí é só tomar coragem e ligar para o caroneiro.
Tô torcendo para poder testar o serviço no ano que vem.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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