Eri, curtindo a GuatemalaFoto: Arquivo Pessoal |
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Noemia Eri Matsumoto
Porto Alegre/RS
Hoje tenho muito orgulho da minha origem japonesa, mas nem sempre foi assim.
Ter as feições orientais e nascer em um país ocidental como o Brasil cria dentro da gente uma sensação de estranhamento, como se talvez a gente não pertencesse àquele lugar.
Quando eu era pequena e vivia em Caxias do Sul, no Interior do RS, eu era bem diferente de todos à minha volta. Na verdade, as pessoas achavam legal eu ser japonesa, mas eu não acreditava nisso, queria ser igual a todos para ser aceita.
Um dos dias mais tristes da minha infância foi quando definiram que o meu papel em uma peça infantil era ser a boneca japonesa. Chorei porque me pareceu que esse era o único papel que eu poderia fazer o resto da minha vida.
Quanto drama, né?
Eu fiz espetáculos onde fui catadora de cacarecos, uma filha que fugia de casa, uma árvore, um cavalo, um palhaço, uma dançarina de lambada, ou seja, de tudo, de protagonista a cenário. E transformei a minha brincadeira de criança em trabalho, ao virar produtora cultural.
Demorei um pouco, mas aprendi que somos nós quem definimos os caminhos e os personagens que queremos seguir ou ser e certamente não será a minha aparência que me limitará, a não ser que eu acredite nisso.
Estando mais segura de mim mesma pude, pela primeira vez, verdadeiramente apreciar um sushi ao lado do meu namorado Pedro (descendente de portugueses e alemães).
Ok, confesso que fui ao restaurante para não decepcioná-lo, pois ele achou que estava me agradando, mas foi ali que passei a gostar da culinária dos meus antepassados.
Quando eu fui ao Japão eu tive um outro momento de "insight" e "re-conhecimento". Me arrependi de não ter dado atenção às minhas aulas de japonês, mas entendi muito do que os meus pais me ensinaram em meio ao seu silêncio. Admirei uma cultura milenar.
Depois disso, peguei gosto por esta história de viajar. É legal conhecer diferentes países e descobrir o que temos em comum e o que posso aprender com outras culturas.
E também acabo surpreendendo: onde já se viu japonesa gostar de dançar samba, ter um sobrinho meio loiro? Só podia ser japonesa brasileira, claro!
Hoje, no Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, posso dizer que tive muito orgulho ao participar da produção do Miss Nikkei Rio Grande do Sul.
Ter acompanhado o empenho e dedicação de todos os envolvidos durante o processo me definiu um pouco mais como descendente de japoneses, pois pude sentir a nossa força no objetivo comum de manter a comunidade mais unida e a cultura viva para as próximas gerações!
Mariana é estudante da 3a série da Escola Maria AuxiliadoraFoto: Arquivo Pessoal |
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Rosana Akie Takeda
Canoas/RS
Lendo os depoimentos e vendo as matérias no blog vi que ser descendente de japonês é, foi e sempre será sinônimo de inteligência, honestidade e perseverança.
Quero mostrar isto para minha filha, Mariana Takeda Carvalho (foto), de 8 anos, para que ela possa sempre ter orgulho de ser uma Takeda!
Camila, no Templo Budista de Três Coroas/RSFoto: Arquivo Pessoal |
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Camila Mayuri Yamashita Cardoso
São Leopoldo/RS
O melhor do Centenário está sendo a EMOÇÃO.
A força de vontade e o modo como vivem e pensam ajudaram os japoneses a conquistar espaço aqui no Brasil.
Reconheço que os brasileiros são muito acolhedores, mas os japoneses fizeram e ainda fazem por merecer todo o respeito e espaço adquirido.
É imensurável a emoção que cada um dos japoneses, principalmente os mais velhos, sentem quando assistem a uma reportagem na televisão, vêem fotos nos jornais ou participam das comemorações do Centenário.
Certamente passa um filme por suas cabeças, a saudade bate e, muitas vezes, as lágrimas, mesmo que tímidas, caem. Eles têm muito a ensinar!
Aproveitem a oportunidade para saber mais deste povo tão sábio.
Um grupo de bons amigos, durante a inauguração do monumento em homenagem aos 50 anos da imigração japonesa no RS. Foto tirada em 18/08/2006. Pedro é o primeiro da direita para a esquerda, agachado. No alto, de terno claro, em frente à pedra, está o Cônsul Kimura, que voltou para o Japão em dezembro daquele ano.Foto: Arquivo Pessoal |
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Pedro Hinohara
Porto Alegre/RS
O melhor do centenário para mim foi, através do Miss Nikkei, fazer em poucos dias uma retrospectiva da vida dos imigrantes japoneses que chegaram ao nosso estado nas décadas de 40 e 50, vindos não só do Japão mas de outros Estados, principalmente de São Paulo.
Aqueles, os Asaeda, os Kagami, os Hiwatashi,os Takeda,os Fuke, os Hinohara,os Osanai, os Miura, os Fushikida, os Nakamura e tantos outros, foram os verdadeiros pioneiros,os desbravadores dos pampas gaúchos e serviram de apoio e porto seguro para tantos outros imigrantes, incluindo ai os 23 jovens que chegaram ao Rio Grande em agosto de 1956.
Ná época, eu, um guri de 8 anos, aguardei com ansiedade a chegada do ônibus na chácara do Asaeda para ouvir boquiaberto as histórias dos novos imigrandes.
Aqueles jovens troxeram muitas novidades do Japão, tais como as máquinas fotográficas, os transistores, os relógios de pulso à pilha e principalmente novas técnicas agrícolas e uma visão mais moderna do mundo, sob o ponto de vista japonês.
Agora, com a realização do XXII Miss Nikkei e observando o empenho dos jovens nipo-brasileiros na realização do evento, juntamente com muitos Oditians e Obatians e a presença de muitas crianças numa perfeita harmonia, tenho certeza de que os esforços de nossos antepassados não foram em vão e que a colônia japonesa de nosso estado sairá cada vez mais fortalecidada e reconhecida após as comemorações do Centenário e seus legados terão continuidade.
O Brasil, o Rio Grande do Sul e Porto Alegre são demais!
Um forte abraço!
Márcia e o marido, no JapãoFoto: Arquivo Pessoal |
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Márcia Chie Hara Pydd
Porto Alegre/RS
O melhor do Centenário, para mim, está sendo o despertar de uma reflexão introspectiva.
Se por um lado sou japonesa porque meus pais são imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil na década de 60, por outro sou brasileira porque nasci em um país grandioso chamado Brasil.
Se por um lado a comida japonesa faz parte da minha refeição diária, e aprendi desde criança a comer utilizando hashi, por outro chimarrão seguido de churrasco é minha comida predileta.
Se por um lado tenho traços típicos japoneses - cabelos lisos e pretos e olhos puxados -, por outro, meus filhos serão mestiços - com cabelos nem tão pretos e olhos nem tão puxados - porque casei com um gaúcho de Ijuí, loiro e de olhos claros, que, aliás, ama o Japão.
Todos esses lados podem parecer distantes um do outro, como o Brasil e o Japão geograficamente estão, ou até mesmo antagônicos entre si, mas passaram a fazer parte de um sentimento único e harmônico de uma gaúcha nissei que ama o Brasil e o Japão.
Foto: Arquivo Pessoal |
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Cristiane Thiemi Matsuoka
Porto Alegre/RS*
O que trouxeram na bagagem os primeiros imigrantes japoneses que embarcaram no navio Kasato Maru rumo ao Brasil, uma terra tão distante e desconhecida?
Trouxeram garra, respeito, sonhos, disciplina, coragem, e para muitos a eterna ilusão de um dia voltar para a terra de origem.
Nossos primeiros imigrantes enfrentaram inúmeras dificuldades e superaram muitos obstáculos durante o período em que foram trabalhar na agricultura.
E não satisfeitos em apenas trabalhar braçalmente em cafezais, plantações de algodão e hortaliças, ajudaram a espalhar a grande semente cultural do Japão, e por isso somos gratos aos valores que nos deixaram.
Para mim o melhor do centenário é relembrar toda a trajetória que meus avós fizeram e sofreram quando chegaram ao Brasil, valorizar o seu empenho e perseverança em busca de um sonho.
E deixaram a mensagem mais importante para os seus descendentes, que a educação e a disciplina são a base de tudo!!
Sayonara!
* (nascida em Presidente Prudente/SP)
Foto: Arquivo Pessoal |
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Jaqueline Morais Iwasaki*
Porto Alegre/RS
Para mim, o melhor do Centenário foi ter tido a oportunidade de conhecer de maneira mais íntima a cultura dos meus antepassados.
Através da série de reportagens que produzimos para Zero Hora, pude encontrar pessoas fantásticas, como Yasue Ozaki e a comunidade da colônia japonesa de Ivoti, personagens principais da nossa viagem ao Japão gaúcho.
Foi lá que tive saudade da infância, da minha avó de olhos puxados e do cheiro de comida japonesa na cozinha. Foi com os imigrantes que revivi cenas do que vi um dia em terras nipônicas, e escutei o idioma que me parecia tão familiar aos ouvidos.
Além disso, foi com eles que vi o quão bacana é a cultura, a tradição e o respeito que insistem tanto em passar de geração em geração. Emociona, eu garanto.
Por sorte, faço parte de tudo isso, e me sinto honrada de ser uma dos milhares de nisseis e sanseis que vivem neste país.
O Centenário para mim é ORGULHO.
* Repórter de Zero Hora, publicou aqui no blog o "Diário de Ivoti" e produziu para o jornal e para o online uma série de reportagens que marcou o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil
Fabia Megumi Ueno
Porto Alegre/RS
Me dei conta que sou apenas coadjuvante nessa história; sou herdeira dos ensinamentos e da sabedoria que meus pais nos repassaram ao longo dos seus quarenta e quatro anos de histórias de vida aqui no Brasil. E que histórias!
Certamente que se ouvirmos os relatos da primeira geração de imigrantes, isseis, darão volumes de livros de histórias de romance, drama, comédias...
Creio que, por unanimidade, a geração de isseis no Brasil são acima de tudo vencedores!
Naturalmente que de geração a geração temos que honrá-los e admirá-los, assim como olhar para frente com a mesma força e persistência que eles tiveram ao deixar a terra do sol nascente, vislumbrando sonhos, desejos e realizações e, é claro, curtir e aproveitar os festejos dos cem anos de imigração.
Foto: Arquivo Pessoal |
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Rogério Takanori Hinohara (Taka)
Porto Alegre/RS
Para mim, o Melhor do Centenário é a Amizade.
O Centenário possibilitou o reencontro de amigos que não se reuniam ou não se viam há muito tempo,como o meu amigo Mamoru Miyai, que tive a possibilidade de ver nas páginas deste blog e saber que está bem e feliz no Japão.
Este ano está nos dando também a oportunidade de realizarmos vários eventos e também a chance de chamarmos a atenção de pessoas de fora da colônia, e de outras que são descendentes e que estavam afastadas, para se integrar aos nossos grupos e às nossas festas.
Isto quer dizer que tivemos o privilégio de construir novas amizades e que espero não ficar restrito apenas a este ano, mas que sejam amizades muito duradouras.
Uma grande amizade que espero ter conquistado é a da Anik aqui do blog, que com a sua ajuda e atenção ao Nikkei, nos possibilitou realizarmos um dos maiores Concursos Miss Nikkei já realizados, conquistando a admiração e a simpatia de todos.
Particularmente para mim, o Centenário possibilitou construir muitas novas amizades por todo o Brasil, de todas as regiões do nosso país, graças ao programa concedido pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, que oportunizou que 25 descendentes conhecessem mais da cultura e do país de nossos antepassados.
Mas uma das coisas mais importantes que eu trouxe desta viagem, além do aprendizado, foram os amigos que estão espalhados por todo este grande país, e que sempre estaremos em contato.
Por estas razões, o Centenário simboliza para mim a Amizade, pois é a festa do encontro entre duas Nações que se tornaram amigas graças à força e à garra de sua gente.
Um grande abraço!
Ângela, com a famíliaFoto: Arquivo Pessoal |
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Ângela Kazumi Kagawa
Canoas/RS
Estou adorando fazer parte das comemorações do Centenário.
As comemorações têm proporcionado novas amizades e reencontros.
Para mim, o Centenário resgatou com muita eficiência nosso sentimento de orgulho, aquele orgulho "BOM", de descendermos de um povo que é incansável na busca de seus objetivos.
Pode-se ver isto claramente também nos mais jovens, que a cada geração têm menos contato com a cultura de nossos antepassados; a partir do Centenário, estão buscando inteirar-se desta cultura milenar.
O melhor do Centenário é saber que fazemos parte desta história de sucesso de nossos antepassados.
Em 100 anos nosso povo com TRABALHO e HONESTIDADE conquistou respeito e admiração. Todos podemos nos sentir honrados com isso!
Andrea, com as filhas Rafaela (E) e Nicole, em VancouverFoto: Arquivo Pessoal |
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Andrea Steiner
Vancouver/Canadá
Para mim o melhor foi a oportunidade de conhecer mais a cultura japonesa.
Me parece que eram muito reservados, ficando restritos a suas casas e não dando a chance de se mostrarem na sua intimidade, divulgando suas histórias, suas vidas.
Agora estamos tendo a chance de respeitá-los e admirá-los ainda mais. Este blog tem sido uma fantástica e rica oportunidade de aprendizado.
Acho que pela primeira vez estamos dando a importância e valor a este povo tão apaixonante.
Parabéns pelo Centenário!!!
Que vocês continuem felizes no Brasil e suas familias consigam, juntamente com as brasileiras, construir um país melhor, não para nossos netos e sim para nós mesmos.
Com carinho,
Andrea, uma brasileira residindo em Vancouver
Foto: Takeshi Kojima |
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Guilherme Takeda*
Porto Alegre/RS
O melhor do centenário... foi a criação do Planeta Japão. Ele materializou o que estávamos esperando há muito tempo. Um canal interativo e instantâneo de informações sobre a nossa gente, a nossa cultura, os nossos antepassados e sobre o Japão.
Todo dia que nos olhamos no espelho, vemos em nossa frente um legado de milhares de anos que não podemos ignorar. E você Anik, está trazendo este legado para a nossa gente nikkei, nossa gente do Rio Grande do Sul, nossa gente do Brasil.
Viva o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Vida longa ao Planeta Japão.
*Presidente do Nikkei/RS
Foto: Arquivo Pessoal |
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keigiro Ueno
Porto Alegre/RS
O melhor do centenário são as festas, por diversos motivos:
1. Eu gosto de festa.
2. Festas são mais do que mero entretenimento. São eventos sociais que integram, aumentam e fortalecem a comunidade nipônica.
3. Nesse tipo de festa, todo mundo trabalha e se diverte ao mesmo tempo, tendo objetivos em comum.
4. Aqui no Brasil, a história da imigração é muito recente e muitos dos nossos parentes viveram histórias sofridas, sentindo na própria pele situações que a gente mal consegue imaginar.
E o centenário é a prova de que vieram, persistiram e venceram.
Agora é hora de comemorar!
Foto: Arquivo Pessoal |
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Berenice Suzuki
Joinville/SC
Meu avó paterno, Akio Suzuki, veio do Japão para o Brasil, ainda jovem, em busca de uma vida melhor e oportunidades de trabalho.
Foi aqui que ele conheceu a minha avó, Kaodi, nissei, e formaram uma família no interior de São Paulo.
O melhor desta data para mim tem sido conhecer melhor e poder admirar ainda mais a nossa cultura.
Acho que a comemoração do centenário aqui no Brasil, fará com que os brasileiros conheçam um pouco mais das tradições e da sabedoria japonesa.
Foto: Arquivo Pessoal |
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Ives Mizoguchi
Porto Alegre/RS
Para nós, brasileiros que temos em nossos antepassados ligações com o Japão, esta festa traz uma consciência de algo que não nos dávamos conta: também pertencemos a esta cultura milenar e nossas maneiras tem um pouco do ser do povo que vive por lá.
Já não somos japoneses de verdade, somos brasileiros, mas nossas ligações vão além do que compreendemos.
No meu caso, que meu pai veio de lá, mas com vontade de fazer parte da cultura do país e ainda casou com uma brasileira, estou ainda mais distante da vida japonesa, mas tudo isso acaba perdendo toda a lógica quando me encontro em frente a uma pessoa com os olhos amendoados; acaba se criando uma identificação imediata. Muito interessante!
Mas ao mesmo tempo, acredito no que a Anik fala, que o mais importante do Centenário da Imigração é a possibilidade de as pessoas interagirem mais, se sentirem mais próximas por ter um passado em comum, e penso que o que vale realmente são as relações que podemos ter com o que está à nossa volta, pessoas, fatos que nos emocionam de toda forma, de uma maneira boa ou má, mas coisas que envolvem nossos semelhantes.
A história fica para o tempo contar, assim como nossos antepassados hoje são história, de alguma forma o que vivemos hoje será histórico, portanto, o centenário e todas as coisas que o envolvem são muito importantes pra nós, mas neste momento, o importante é a história que vivemos e tudo que esta data pode nos trazer!
Foto: Arquivo Pessoal |
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Mariella Taniguchi
Porto Alegre/RS
Pra mim, o melhor do centenário é mostrar às pessoas quem realmente é o povo japonês, algo que sempre ficou muito restrito aos lares e aos eventos da comunidade.
Que as pessoas possam conhecer, gostar e participar. E que reconheçam tudo de bom que o Japão trouxe ao nosso país. Não só a gastronomia e a vontade de trabalhar, mas também a arte, a cultura, as crenças, as tradições.
Pra mim, tá sendo super importante para me reencontrar com essa parte de mim que, confesso, andava meio adormecida.
Cada vez tenho mais orgulho de fazer parte disso!
Foto: Reprodução |
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Hoje gostaria de compartilhar com vocês um pouco do que está se passando na minha cabeça e no meu coração.
Para ser sincera, o melhor do centenário para mim não é o Príncipe Herdeiro estar no Brasil (com todo o respeito) ou as festas maravilhosas que ocorrerão no próximo final de semana em São Paulo.
O melhor do centenário para mim também não são as exposições inéditas que vieram para o Brasil e encheram nossos olhos ou os bonequinhos-símbolo que o Maurício de Sousa criou especialmente para os 100 anos da imigração.
O melhor do centenário para mim, definitivamente, não foi (nem é) a super exposição que ganhamos na mídia, com novelas, documentários, séries de reportagens, programas, capas de revistas, sites e campanhas publicitárias.
Nunca se falou, leu e ouviu tanto sobre o Japão e sobre os japoneses como nestes primeiros seis meses de 2008.
Acho que todas essas iniciativas tiveram relevância sim, pois serviram para elevar a auto-estima da comunidade, para disseminar a cultura, para recuperar a história, mas nem de longe é para mim o melhor do centenário.
O melhor do centenário para mim são as pessoas. Não todas, nem qualquer uma.
O centenário dentro de mim são as pessoas que me encontraram enquanto eu buscava notícias; as pessoas que me acolheram, enquanto eu buscava explicações, números e estatísticas; as pessoas que me deram importância, amizade e tempo, enquanto eu buscava vídeos e fotografias para o blog.
Aprendi muito com estas pessoas. E imagino que elas estejam lendo isso agora e nem supondo que o que escrevo é para elas. Mas não faz mal, o mundo anda mesmo meio carente de HUMILDADE, no sentido mais nobre da palavra.
Queria apenas aproveitar este dia de festa, para deixar aqui esta singela homenagem aos que me mostraram muito sobre RESPEITO, AMIZADE e LEALDADE, sem sombra de dúvida, o melhor do centenário.
Obrigada!
As irmãs Suzuki, jornalistas e netas de japoneses, apresentam aqui o que há de mais bacana, inusitado e relevante na cultura japonesa. Com muita informação e interatividade, mostram como os costumes nipônicos vieram se entremeando aos brasileiros em cem anos de imigração.
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